
Os contratos futuros do açúcar recuaram nesta quinta-feira (9) nas bolsas internacionais, após duas semanas de valorização. O movimento refletiu a realização de lucros e a cautela dos investidores diante de novas projeções de aumento na oferta global.
De acordo com a Reuters, a consultoria BMI estima que a produção mundial de açúcar cresça 4% em 2025/26, alcançando 189,6 milhões de toneladas, impulsionada principalmente pela Índia. O consumo global deve atingir 179,1 milhões de toneladas, alta de apenas 0,2% em relação à safra anterior. A BMI destacou ainda que a retomada das exportações indianas pode aliviar a restrição na oferta e pressionar os preços internacionais.
BOLSAS INTERNACIONAIS
Na ICE Futures, em Nova York, os contratos de açúcar bruto encerraram em queda. O contrato de março/26 recuou 3 pontos, cotado a 16,26 centavos de dólar por libra-peso, enquanto o de maio/26 caiu 5 pontos, a 15,78 centavos de dólar por libra-peso.
Na ICE Europe, em Londres, o açúcar branco também fechou majoritariamente em baixa. O contrato de março/26 recuou US$ 0,40, a US$ 450,30 por tonelada, e o de maio/26 caiu US$ 0,40, a US$ 450,10 por tonelada. Apenas o contrato de dezembro/25 encerrou em alta de US$ 0,40, cotado a US$ 451,10 por tonelada.
AÇUCAR CRISTAL
O açúcar cristal registrou queda de 0,20%, segundo o Indicador Cepea/Esalq (USP). A saca de 50 quilos foi negociada a R$ 116,98.
ETANOL HIDRATADO
O etanol hidratado apresentou alta de 0,04%, conforme o Indicador Diário Paulínia. O metro cúbico foi negociado a R$ 2.805,50 nas usinas. (Letícia Giacometti)