A construção de inúmeras plantas de biocombustíveis no interior de São Paulo começa a chamar atenção, com investimentos em novas plantas de etanol de segunda geração e de biogás e biometano.
Como é o caso das novas plantas da Raízen, que começou a diversificar seu portfólio em 2015, ao construir a sua primeira planta de etanol 2G.
Seguindo com seu pioneirismo, a companhia inaugurou em 2020, uma sua primeira unidade de biogás ao lado da Usina de Bonfim, em Guariba – SP e já anunciou novas unidades, tanto de E2G e biogás.
Outro exemplo vem da Cocal, que utiliza em sua planta de biogás, co-produtos da cana como torta de filtro, vinhaça e palha. A planta atual produz 33 milhões de m³ por ano de biogás, sendo 47% destinados à geração de energia elétrica.
A companhia também aposta em instalar uma planta em sua unidade de Paraguaçu e, como novidade, na rede isolada de gasoduto – que se desconecta da malha do transporte.
A Tereos também tem sua fábrica de biogás em desenvolvimento, na Unidade Cruz Alta com 14 lagoas de vinhaça. Trata-se de um bioparque piloto da empresa, com capacidade de moagem de 4,5 milhões de toneladas de cana por ano, a maior do Grupo, que possui outras seis unidades produtoras.
Segundo Rafael Parão, diretor da Drivetech, empresa provedora de sistemas elétricos, no embalo dessa expansão vertiginosa dos bioparques, a companhia, que fornece equipamentos para a construção dessas novas fábricas, viu seu faturamento saltar de R$20 mi em 2019, para mais de R$100 mi em 2022.
E a demanda deve crescer ainda mais nos próximos anos. “Enxergamos um enorme potencial de crescimento próprio à jornada global pela descarbonização do planeta”, afirma. (Informações Andréia Vital/Jornal da Cana)