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Boi: veja os preços no fechamento desta segunda-feira

De acordo com Iglesias, o viés no mercado de boi gordo ainda é de queda no curto prazo

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As escalas de cortes permanecem estáveis (Foto: Raquel Brunelli/Embrapa)

De acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos sinalizam dois fatores importantes para justificar o movimento. O primeiro fator é que as escalas de abate permanecem confortáveis, fazendo com que a indústria possa cadenciar o ritmo das negociações.

Uma ou outra lacuna precisa ser preenchida, principalmente em relação a animais padrão China, mesmo assim o ímpeto de compra está muito distante na comparação com anos anteriores.

“O segundo fator é que a conta da carne no atacado é bastante desfavorável neste início de ano, com estoques elevados e com a população descapitalizada não há incentivo para pagar valores mais altos pela arroba do boi gordo.”, diz Iglesias.

O grande limitador para movimentos ainda mais agressivos de queda está na boa capacidade de retenção do pecuarista neste momento, avaliando a boa condição das pastagens.

PRIMEIROS DIAS DE JANEIRO

Dessa maneira, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi caiu para R$ 277. Em Minas Gerais, os preços subiram e fecharam em R$ 283.

Da mesma forma, em Dourados (MS), a cotação se manteve R$ 257.

Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT), a arroba de boi gordo finalizou o dia cotada a R$ 253. Já em Goiânia (GO), a arroba está em R$ 273.

BOI: MERCADO ATACADISTA

De acordo com Iglesias, o viés ainda é de queda no curto prazo. A média diária das exportações brasileiras de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada subiu 18,4% em janeiro até dia 15 em relação ao mesmo mês do ano anterior, para 7,8 mil toneladas, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

“Em termos de receita, a média diária das exportações aumentou 10,1%, para US$ 37,9 milhões. O preço médio da tonelada da carne bovina vendida ao exterior caiu 7%, para US$ 4868, o que corresponde a US$ 4,87 por quilo”, destaca o comentarista.

Então, o quarto dianteiro foi precificado a R$ 14 por quilo.  Já a ponta de agulha caiu, ficando com preço de R$ 14,50. Por fim, o quarto traseiro do boi ficou cotado em R$ 20 por quilo.