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Chuvas dão o tom na safra 2019/20 no Centro-Sul

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Chuva e vento estão nas previsões dos meteorologistas para esta segunda em algumas regiões do Estado

Dez consultorias e empresas especializadas analisam resultados recentes e arriscam palpites para moagem, mix e produtividade

Cana Chuva 109Falta de investimentos ainda deve um dos principais problemas

A safra 2018/19 de cana-de-açúcar no Centro-Sul não está acontecendo exatamente da forma esperada. Próxima ao fim, ela apresenta uma moagem acumulada menor do que as estimativas feitas anteriormente e no início de safra.

O mais recente acompanhamento de resultados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) demonstra que foram moídas 563,6 milhões de toneladas de cana até o dia 16 de fevereiro. Este número está perto da média estimada por dez consultorias em agosto de 2018 (565,9 mi t), mas abaixo das primeiras previsões, cuja média era de 584,3 milhões de toneladas.

A principal razão para essa diminuição – tanto nas estimativas quanto no resultado prático – é o clima. O período de seca que ocorreu em 2018 mexeu com as certezas e com os números, reduzindo ambos. Ao mesmo tempo, o mercado de açúcar constantemente em baixa influenciou no direcionamento da cana moída, privilegiando o etanol.

Para a safra 2019/20, que começa oficialmente em abril, algumas empresas e consultorias especializadas já arriscam alguns palpites. Em geral, a expectativa média é que a temporada não será muito diferente da anterior.

A principal justificativa é que, por mais que as chuvas tenham se intensificado nesta entressafra, os gargalos do setor, como falta de investimentos e de inovação no campo, seguem da mesma forma. Assim, a produção não tem como fugir muito do que foi visto nos últimos anosF