Home Agronegócio

Empresas estão atentas ao cumprimento das normas

101
Agrotoxico 148

Ação desta feita foi desenvolvida na Fazenda Maringá com o objetivo de capacitar os trabalhadores rurais

Agrotoxico 148A capacitação evita principalmente problemas com a saúde do trabalhador

Para capacitar produtores rurais sobre a aplicação de agrotóxicos, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SP), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP), promoveu o treinamento de “Segurança e saúde no trabalho com agrotóxicos” na Fazenda Maringá. A iniciativa contou com o apoio do Sindicato Rural de Araraquara.

O treinamento auxiliou no cumprimento do que está estabelecido no item 31.8.8 da NR-31, Portaria no 2.456, de 14 de dezembro de 2011 do Ministério do Trabalho e Emprego, que trata sobre agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins, da norma de segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura.

De acordo com o coordenador regional do Senar,  João Henrique de Souza Freitas, os conteúdos técnicos e práticos visam à compreensão de medidas que possam minimizar acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e que protegem a integridade e capacidade de trabalho da pessoa. “O Senar oferece treinamentos, gratuitos, para auxiliar o cumprimento da NR-31, porque para uma correta aplicação é necessário conhecer os agrotóxicos e saber manipular os equipamentos de proteção individual”, complementou.

Entre os conteúdos abordados estiveram o conceito e características de agrotóxicos, formas de exposição direta e indireta, consequência do uso inadequado, sinais e sintomas de intoxicação, uso de vestimentas e equipamentos de proteção pessoal, limpeza e manutenção das roupas e equipamentos de proteção pessoal, medidas de primeiros socorros, destinação correta de embalagens vazias, rotulagem e segurança na aplicação, no transporte e no armazenamento.

O instrutor Cláudio Barbosa, enfatizou a importância de qualificar a mão de obra dos trabalhadores rurais para ampliar os resultados nas atividades, com uma atuação mais assertiva e eficaz. “A avaliação da turma é positiva, pela participação, compreensão e execução das ações. Os agricultores estavam ansiosos pela informação e se dedicam para colocar em prática aquilo que é abordado. Quando iniciou o treinamento colocaram as principais dificuldades dos agricultores em suas vivências, desta forma buscou-se solução na prática”, observou.

Trabalhou-se não só a teoria, como a parte de saúde e segurança na aplicação e uso dos equipamentos de proteção individual (EPI), mas abordou-se toda a questão da tecnologia de aplicação de agrotóxicos, com o princípio de “aprender a fazer, fazendo”.

Sendo assim, uma parte do treinamento direcionou-se a eficiência, economia, segurança, pulverização, aplicação, produto adequado, juntamente com os participantes in loco, a regulagem e calibragem de pulverizador costal e pulverizador de barra, tamanho de gota, pressão, vazão e dosagem. Esses itens são de fundamental importância para que o agricultor possa associar a questão de segurança na aplicação com a prática.

Agrotoxico 149Participantes do curso agora preparados para o desafio