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“Etanol Mais Verde” já evitou a emissão de 11,8 milhões de toneladas de CO2

Dados foram coletados em pouco mais de 13 anos desde sua criação e equivalem a 206 mil ônibus a menos circulando em um ano

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Em pouco mais de 13 anos, o Protocolo Etanol Mais Verde, que o governo de São Paulo assinou com o setor sucroenergético, já evitou a emissão de mais de 11,8 milhões de toneladas de CO2eq (Equivalência em dióxido de carbono) e 71 milhões de toneladas de poluentes na atmosfera.

Os resultados foram anunciados na última terça-feira, 21, pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Presente no evento, a diretora-presidente da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Patricia Iglecias, afirmou que o efeito do programa equivale a 206 mil ônibus a menos circulando em um ano.

Durante a apresentação, o secretário de Agricultura, Gustavo Junqueira, ressaltou a importância do setor sucroenergético no estado. Entre os dados ele destacou o reúso da água, a melhor eficiência industrial e o avanço da colheita da cana crua. Só no consumo de água o estado conseguiu economizar 46% desde a safra 2010/2011, chegando a 0,82 metros cúbicos por tonelada de cana moída.

“No final dos anos 90 o setor sucroenergético consumia mais de 5 milhões de m³ de água e em 2021 é menos da metade do volume observado em 2010. Com isso nós temos ganhos incríveis do ponto de visto do meio ambiente, da saúde e da tecnologia, disse Junqueira.

Por fim, o presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Evandro Gussi, disse que o Brasil é uma usina de descarbonização e deve entrar para a indústria da sustentabilidade. “Além de ser sustentável, o nosso desafio é ter a sustentabilidade como um negócio. Esse é o mundo do futuro e a possibilidade de oportunidades ainda melhores