Plantar morangos e ter belos frutos para a comercialização é o que produtores e instrutores desejam após cinco meses de estudos, envolvendo aulas práticas teóricas para capacitar profissionais interessados em agregar às suas atividades no campo uma cultura tão promissora.
A explicação foi dada nesta semana pelo engenheiro agrônomo João Henrique de Souza Freitas que também é coordenador regional do Senar SP. Em sua sala na sede do Sindicato Rural de Araraquara, o coordenador nos recebeu para falar do curso do morango orgânico que vem sendo dado no Sítio São Paulo, no Assentamento Bela Vista.
“Neste quinto módulo instrutor e alunos estão falando das doenças que podem aparecer no plantio e colheita do morango”, argumenta o coordenador que sabe da importância do ensinamento que está possibilitando a formação de uma nova cultura na vida do agricultor.
Para ele, há um conjunto de técnicas de controle que garante proteção aos cultivos agrícolas, e o manejo integrado de doenças minimiza os danos causados por enfermidades de forma mais sustentável.
Já para os alunos foi passado durante as aulas teóricas que “no caso do morango, o uso excessivo de defensivos agrícolas, devido à sensibilidade da cultura, faz do manejo uma alternativa para melhorar a produtividade e reduzir os resíduos de produtos químicos e, consequentemente, o custo de produção.
Neste quinto módulo no dia 17 de agosto, coordenado pelo instrutor Paulo Croisfelts se falou muito das doenças no morangueiro; durante a capacitação, os participantes puderam conhecer os diferentes tipos de doenças e seus patógenos e as técnicas de monitoramento e amostragem para definir as melhores medidas de controle.
“O curso atende uma demanda do campo, devido à necessidade de métodos efetivos de prevenção e controle de doenças, e do mercado, por conta da procura por alimentos sem resíduos”, destaca o instrutor contratado para orientar os produtores.
“As aulas práticas são os diferenciais, já que o participante identifica doenças em amostras reais, quando é necessário, além de observar os agentes causais por meio de microscopia, entendendo o meio de disseminação e facilitando a compreensão em como prevenir e controlar as doenças”, complementa.
As amostras serão coletadas pelos alunos a cada encontro, em três áreas diferentes de produção de morango. Por isso, um pré-requisito para o curso acontecer é a disponibilidade destas áreas para a realização das atividades práticas.