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Os jovens aprendizes da Usina Santa Fé investindo no conhecimento da cana-de-açúcar

Convivendo com o plantio da cana-de-açúcar e observando que sua cultura exige cada vez mais conhecimentos técnicos os alunos passam a ter um relacionamento mais forte com a tecnologia e vislumbram a ascensão a cargos mais elevados na Usina Santa Fé.

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Jovens que passam a conviver com a cultura da cana, graças ao apoio do Sindicato Rural e o Senar

Iniciado em junho do ano passado e com término previsto para junho deste ano, por quase 12 meses, os jovens aprendizes da Usina Santa Fé, em Nova Europa, vêm participando de um programa específico de capacitação que versa sobre a Cultura da Cana-de-Açúcar. Para tanto recebem o apoio do Sindicato Rural de Araraquara e do Senar SP.

Para a realização deste curso que exige uma carga de 960 horas, diz o coordenador regional do Senar, engenheiro agrônomo João Henrique de Souza Freitas, temos que disponibilizar uma estrutura técnica em parceria com a empresa que reivindica a instalação dos estudos teóricos e práticos, para estes jovens, uma grande parte mulheres.

Inicialmente com aulas teóricas, os alunos aprendem que estão convivendo com uma das mais tradicionais e importantes culturas agrícolas do país que é a cana-de-açúcar, responsável por mais de 122 mil empregos, estando presente no dia a dia dos brasileiros, no alimento, no transporte e na economia.

Informações sobre a importância da cana dentro da economia são passadas aos alunos, destacando o papel do Estado de São Paulo que lidera a produtividade nacional com mais de 50%, tornando-o o berço da tecnologia e da indústria do setor para a consolidação da sua cultura no Brasil.

Diz o coordenador João Henrique de Souza Freitas que no caso dos cursos, o Senar cumpre sua missão de desenvolver ações voltadas ao homem do campo, contribuindo para sua profissionalização, integração na sociedade, melhoria da sua qualidade de vida e pleno exercício da cidadania.

Já o supervisor do programa, Marcelo Xavier Benedette, assegura que como o programa envolve vários temas são diversos os instrutores que mantém esse elo com o ensinamento dado aos alunos. Dentro do conteúdo básico estão: prevenção e combate a incêndios, gestão ambiental, estudo sobre a introdução à cana-de-açúcar, tratos culturais, a logística de colheita, manejo de palha energética e agricultura de precisão.

Além disso, assegura Marcelo – os participantes do curso têm acesso à tecnologia do açúcar, da cachaça e do biocombustível, encerrando com a automação industrial.

Indagado sobre o acompanhamento do curso que permitirá aos alunos a certificação, o supervisor argumenta que – o trabalho se baseia em avaliar cada etapa da capacitação teórica e prática que via de regra os alunos consideram como – trabalho no campo.

Eles agora estão seguindo o caminho de encerramento do programa e entram na fase talvez mais importante dos trabalhos, afirma Marcelo Benedette: “A expectativa dos alunos é grande pois eles com o certificado nas mãos terão a oportunidade aplicarem seus conhecimentos em postos mais elevados dentro da usina e terem um bom salário, compatível com o que aprenderam”, admite.