Durante o encontro houve a apresentação de quatro variedades e quatro clones que estão sendo pesquisados pela RIDESA
A palestra no auditório da Canasol
O Censo Varietal de 2018 da Ridesa/UFSCar foi apresentado aos associados juntamente com as novas e futuras variedades de cana durante palestra realizada em fevereiro no auditório da Canasol. Na oportunidade, os pesquisadores Roberto Chapola e Igor Nunes falaram sobre as principais doenças e as novas variedades de cana e suas características. Resistência, maior teor de açúcar, precocidade e adaptabilidade à colheita mecanizada, são algumas das características dessas variedades que já ocupam grande parte da área plantada no Estado de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
O engenheiro agrônomo Igor Nunes focou sua apresentação em quatro variedades e quatro clones que estão sendo pesquisadas pela RIDESA. Entre as variedades que já estão no mercado que lideram o ranking de plantio e cultivo a RB867515(maior área de cultivo) e RB 966928 (maior área de plantio). Roberto Chapola, que está desde 2009 na RIDESA, destacou durante a palestra as principais características das novas variedades (RB975201, RB975242, RB975952 eRB985476) e daquelas que serão lançadas em breve.
O pesquisador de maneira bem didática orientou sobre as principais doenças da cana, destacando o trabalho de pesquisa desenvolvido pela Ridesa para enfrenta-las, investindo em variedades mais resistentes e selecionadas.
Segundo Nunes, doenças como a ferrugem marrom, a ferrugem alaranjada, o carvão, a escaldadura e o mosaico, são as doenças que mais preocupam os pesquisadores e merecem atenção especial.
Os associados presentes na Canasol acompanharam com muita atenção as orientações prestadas pelos pesquisadores durante a palestra e se conscientizaram da importância de se investir em variedades de cana mais produtivas e resistentes às doenças.
De acordo com o engenheiro agrônomo Lautinê Antonelli (Tone) é muito importante para a Canasol proporcionar aos seus associados eventos como este que trazem mais informações e conhecimentos sobre pesquisas e o uso de novas tecnologias para a cultura da cana. “Utilizando essas ferramentas o produtor com certeza irá aumentar sua produtividade e obter uma lucratividade maior”, conclui Antonelli.