Home Agronegócio

Raízen deverá anunciar nova planta de E2G até o final do ano

Empresa divulgará novidades durante a transmissão do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, no próximo domingo

66
Araraquara possui a unidade da Raízen

Durante teleconferência referente a apresentação de resultados do 2° Trimestre do ano/safra 2021/22 com investidores, analistas e demais profissionais do mercado, o CEO da Raízen, Ricardo Mussa, afirmou que até o final do ano, a companhia deverá anunciar uma nova planta de etanol 2G.

“O que estamos vendo no mercado é uma demanda muito mais forte e um preço muito melhor. O nosso retorno para cada projeto está melhor do que tínhamos a meses atrás. O nosso foco é eliminar o gargalo na cadeia produtiva. Mas estamos vendo que a cadeia produtiva está melhorando e ela deve nos dar boas respostas. A nossa preocupação é como eliminar os gargalos de construção. Comercialmente, a coisa só melhorou. Os preços estão melhores, estamos em negociações com vários players”.

Na frente de biogás o nosso principal ponto é converter a nossa frota em biogás. E o mercado já se antecipou nesse sentido e já temos 2 plantas totalmente vendidas de biogás.

Mussa também crê numa recuperação da produtividade. “Se você olhar no trimestre, agosto foi melhor que julho e setembro melhor que agosto, e outubro melhor que setembro. Portanto, há uma tendência de melhorar ao longo do tempo. A cana é uma planta difícil, mas estamos numa fase de recuperação da produtividade.

O E2G é uma prioridade nossa. Ainda esse ano iremos anunciar mais investimentos. Nós temos que nos focar aqui em fazer a coisa acontecer. Mussa antecipou que no próximo domingo, dia 14, durante a transmissão do Grande Prêmio Brasil, válido pela 19ª etapa da temporada 2021 da Fórmula 1, em Interlagos, a Raízen estará anunciando grandes novidades para o setor bioenergético.

LUCRO DE 149,2%

 No balanço 2T 21’22 a Raízen apresentou um lucro de R$ 1,070 bilhão, o que representa 149,2% a mais do que o apurado no mesmo intervalo de um ano antes, de R$ 429,4 milhões – ou 2,5 vezes superior –, reflexo da melhor performance operacional dos negócios da empresa.

O Ebitda ajustado conseguiu incremento de 19,5%, chegando a R$ 3,269 bilhões, um recorde na história da empresa, contra R$ 2,735 bilhões de um ano atrás.

Tal avanço se dá pela expansão dos resultados do segmento Renováveis e Marketing & Serviços, com volumes atingindo patamares recorde, bem como pelo início da consolidação dos resultados da Biosev.

Assim o Ebitda ajustado de marketing & serviços somou R$ 917 milhões, com forte retomada da demanda por combustíveis no Brasil e na Argentina.

O Ebitda ajustado de renováveis de R$ 1,8 bilhão foi impulsionado pela forte expansão do resultado, refletindo a melhor precificação de bioenergia, principalmente do etanol. Já o Ebitda ajustado de açúcar, de R$ 603 milhões, registrou melhor preço de açúcar e menor concentração de vendas no trimestre. Por fim, a receita operacional líquida subiu 59,4%, para R$ 48,910 bilhões, no trimestre encerrado em 30 de setembro.