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Semana do Meio Ambiente: “Cana-de-açúcar é exemplo na redução de emissão de CO2 na atmosfera”, diz Canasol

Araraquara cresceu 56% em áreas de vegetação nativa, é o Agro de mãos dadas com o meio ambiente

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Os diretores Romualdo Polez, Jorge Piquera Lozano, o deputado Arnaldo Jardim e o presidente da Canasol Luís Henrique Scabello de Oliveira

Por Suze Timpani – Canasol

Estamos observando de perto as mudanças climáticas e, infelizmente, estamos sofrendo diretamente com todo o impacto negativo. Fato é que não podemos só observar todas as mudanças, devemos buscar melhorias.

Assim é o Agro, andando de mãos dadas com o Meio Ambiente, pois, o produtor rural cada vez mais colhe benefícios da adoção de integração entre as áreas de cultivo e o meio ambiente.

O Brasil conta com uma grande variedade de plantas que podem servir de matéria-prima para produção de biocombustíveis.  A cana-de-açúcar está entre os exemplos da redução da emissão de CO2 na atmosfera, com produção 90% menor na comparação com as demais fontes de energia.

ARARAQUARA

No ano passado o Instituto Florestal do Estado de São Paulo divulgou o Inventario Florestal 2020, o ultimo levantamento tinha sido realizado em 2010. Ao longo desses 10 anos o Estado teve um crescimento de 214 mil hectares de vegetação nativa, esse acréscimo em sua maioria foi acrescentado dentro das propriedades rurais.

Neste montante, a cidade de Araraquara em 2010 possuía 8.513 hectares de cobertura vegetal, no levantamento realizado em 2020 foi detectado o total de 13.318 hectares, um acréscimo de 4.805 hectares, isso representa um aumento de mais de 56%. Apenas esse aumento registrado de 2010 a 2020 é o mesmo que 6.700 campos de futebol.  Araraquara possui aptidão agrícola e a cana-de-açúcar como principal cultura, ou seja, o produtor de cana realmente é amigo do meio ambiente, e sabe seu valor.

A Associação dos Fornecedores de Cana de Araraquara – Canasol, possui assessoria ambiental para orientação dos seus associados, contribuindo assim para este crescimento de mata ciliar na última década.

CANASOL

Para o presidente da Canasol, Luís Henrique Scabello de Oliveira, é muito bom contar com pessoas como o Deputado Arnaldo Jardim, de longa data, grande defensor da agricultura limpa, em especial na defesa da produção de biocombustíveis em seus trabalhos como presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Sucroenergético.

Ressalta ainda da mesma forma, poder contar com o excelente trabalho desenvolvido pelo ministro do meio ambiente Ricardo Salles.

DEPUTADO FEDERAL ARNALDO JARDIM

Deputado da Frente Parlamentar da Agropecuária, Arnaldo Jardim (Cidadania), diz que é uma alegria ver entidades como a Canasol, preocupadas com a questão ambiental, mostrando seu compromisso com a sustentabilidade. “Isso faz da agricultura brasileira, uma das mais responsáveis ambientalmente do mundo. Temos uma legislação detalhada, exigente, talvez a mais rigorosa do mundo e cumprimos esta legislação. Nós temos um plano ABC – Agricultura de Baixo Carbono, que hoje já implica em 18 milhões de hectares cultivados sob o regime de integração lavoura/pecuária/floresta. Temos o maior índice do mundo em retorno de embalagens de agroquímicos e agro defensivos, que são reciclados, um exemplo de cuidado e cidadania que tem o nosso produtor rural. Nós temos uma produção intensa que alimenta o Brasil e boa parte do mundo e que não ocupa nada mais que 9% do território nacional, somos responsáveis ambientalmente. Orgulho da nossa agricultura inovadora e sustentável”, disse o deputado a Canasol.

BIOCOMBUSTÍVEIS COMO ALIADOS

Os biocombustíveis representam alternativa de energia para a redução do aquecimento global e diversificação da oferta, face ao possível esgotamento das reservas de petróleo.

Entre as principais vantagens do uso do biocombustível estão a baixa emissão de CO2 na atmosfera, reduzindo assim o aquecimento global e efeito estufa. Uma das suas principais vantagens é a sustentabilidade ambiental e potencial para substituir de maneira total ou parcial os combustíveis fósseis.

Entre as matérias primas usadas para produção de biodiesel estão: amendoim, babaçu, beterraba, cana-de-açúcar, canola, dendê, girassol, resíduos agrícolas, milho, soja, mamona, pinhão manso, óleo de palma e trigo. A matéria prima que origina o biocombustível é misturada na forma pura a combustíveis fósseis, como a gasolina e o diesel.

Hoje, as formas mais utilizadas de biocombustíveis são: Biogás, Bioéter, Bioetanol, Biodiesel, Etanol, Óleo vegetal. Os biocombustíveis representam alternativa de energia para a redução do aquecimento global e diversificação da oferta, face ao possível esgotamento das reservas de petróleo.