Mais um curso do programa Artesanato como Patrimônio e Identidade Cultural foi realizado no período de 22 a 25 de novembro, desta feita capacitando pessoas ao trabalho de “Artesanato com Cabaça – técnicas para utilitários e decorativos”.
O programa que faz parte da grade de cursos do Senar teve a participação da Coordenadoria de Acervos e Patrimônio Histórico, da Secretaria Municipal da Cultura e Fundart, contando com parceria do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e Sindicato Rural de Araraquara. O curso teve como instrutor o professor e arquiteto Anderson Henri, de Marília, que pertence ao Senar SP.
Quinze alunos participaram da atividade, realizada no Museu Ferroviário Francisco Aureliano de Araújo durante essa semana. Objetos decorativos e utilitários foram o foco da produção, propondo uma diversidade de peças.
O coordenador de Acervos e Patrimônio Histórico, Weber Fonseca, conta que o projeto visa oferecer formação em cursos livres e rápidos sobre técnicas de artesanato que priorizem o uso de materiais recicláveis, de baixo custo e matéria prima acessível e, por vezes, caraterística da região, como por exemplo: o bagaço da cana, a palha de milho e a cabaça.
Para o gerente do Sebrae Regional Araraquara, Luiz Andia Filho, a parceria com os projetos desse programa da Prefeitura de Araraquara é honrável. “A gente tem que valorizar os nossos artesãos e relevar esse trabalho, pois o artesanato representa a identidade da localidade, a identidade do município. Temos muitas coisas interessantes e pouca conhecidas no município, e muita capacidade de produção. Por isso que o Sebrae vem investindo nesse tipo de atividade para conseguir com que os artesãos tornem seu negócio viável, gere emprego e gere renda”, apontou.
O coordenador do Senar e vice-presidente do Sindicato Rural de Araraquara, João Henrique de Souza Freitas, acompanhou a abertura do curso de cabaça na segunda-feira e considerou excelente a participação e o interesse da comunidade. “A abertura foi muito positiva, com a participação de muitos interessados e estamos satisfeitos! A gente está aí para continuar essa parceria”, garantiu.
Vale destacar que no Facebook da Prefeitura de Araraquara é possível acompanhar um pouco da produção realizada. Nesta quinta-feira (25) a equipe da Secretaria de Comunicação esteve no Museu Ferroviário e bateu um papo com realizadores e participantes, apresentando parte da produção e também algumas curiosidades sobre a produção da cabaça.
O projeto “Artesanato como Patrimônio AQA”, desde o último setembro, realizou também os cursos: “Marchetaria” e “Artesanato em Fibras Vegetais: cana-de-açúcar”. A programação gratuita deve retornar em 2022 com novos cursos que continuem a valorizar a matéria prima acessível e da região. A Coordenadoria de Acervos e Patrimônio Histórico já possui uma lista de cursos possíveis e, com os parceiros, dará continuidade à programação. Os interessados devem ficar atentos à divulgação realizada pelo site e redes sociais da Prefeitura de Araraquara.