Os preços da soja voltaram a ceder nesta quarta-feira (17). Perto de 7h (horário de Brasília), as baixas variavam entre 3,50 e 5,25 pontos nos principais vencimentos negociados na Bolsa de Chicago, levando o março a US$ 12,22 e o maio a US$ 12,33 por bushel. O mercado segue buscando definir sua direção.
O clima na América do Sul permanece como fator central de monitoramento dos traders, uma vez que muito da safra brasileira ainda está por se desenvolver, a colheita está na fase inicial e, na Argentina, a produção caminha bem. Assim, as condições de clima serão um direcionador importante para as cotações, já que trarão sinais mais claros sobre a oferta.
Atenção ainda ao comportamento da demanda – nos EUA, ontem os dados de esmagamento chamaram a atenção do mercado com bons números para o dezembro – e à saúde da economia chinesa, bem como ao macrocenário.
E embora ainda cedo, os traders começam também a abrir espaço nos radares às informações da safra 2024/25 dos EUA, em especial sobre como está sendo, ao menos por enquanto, o retorno financeiro de soja e milho e como isso irá impactar as decisões dos produtores americanos.
Segundo o analista de mercado Ronaldo Fernandes, da Royal Rural, os fatores negativos para o andamento das cotações da soja em Chicago deverão seguir presentes no mercado até, pelo menos, março. Ainda assim, afirma que o suporte nos US$ 12 é firme.