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Ignácio Morada do Sol Loyola Brandão

Por José Pedro Renzi

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Uma Folha ferroviária

Trafegando através de um trem fantasma

Nas trajetórias do sol

Memórias vivas do conteúdo de um Deus que atravessa o

coração literário.

Somos profetas de um tempo passado e futuro

Entre ferroviários e ferroviária… de esporte.

Um esporte bretão dos craques da Ferroviária que chegariam longe em Portugal.

Na redação a máquina de escrever não para e revive um tempo da vida coletiva.

Os tempos provincianos passariam;

E as marcas do futuro estão acesas na escrita de dentes ao sol

Como se fosse o último verso de Fernando Pessoa… escrito por Loyola Brandão.

Ou ainda o sacristão que acende a última vela para o diabo

Matriz de todos os povos.

Orgulho araraquarano!

E a passarela da vaidade;

Sempre a letra e a escrita entre os tonéis da sua prodigiosa

Memória histórica, social, literária imaginária.

E a vida continua como o crime de linchaquara ou arealva.

Crimes da paixão, como se o beijo viesse apenas da boca.

A vida excede o papel entre escritores preferidos e viajados

Colasanti, Torres, Veríssimo, Milton Hatoum;

Ou quem sabe uma volta ao século XIX com Charles Dicksen.

E o homem que tinha mãos do sol virou as mãos escuras da vida

Num tempo de cinzas e do Abaixo a censura!

Abaixo todos os regimes totalitários!

Do verde que violentou o muro, e caiu!

A liberdade de escrever no ato imaginário da vida dos dentes ao sol.

Perseguindo e amparando talentos e revivendo a vida cotidiana e cronista da nossa terra ou morada que sempre irá ser do SOL

O SOL do Cronista Ignácio de Loyola Brandão será sempre…

O INDÍCE da estória!

* Pedro José Renzi é professor, sociólogo e poeta

**As opiniões expressas em artigos são de exclusiva responsabilidade dos autores e não coincidem, necessariamente, com as do RCIARARAQUARA.COM.BR