Uma Folha ferroviária
Trafegando através de um trem fantasma
Nas trajetórias do sol
Memórias vivas do conteúdo de um Deus que atravessa o
coração literário.
Somos profetas de um tempo passado e futuro
Entre ferroviários e ferroviária… de esporte.
Um esporte bretão dos craques da Ferroviária que chegariam longe em Portugal.
Na redação a máquina de escrever não para e revive um tempo da vida coletiva.
Os tempos provincianos passariam;
E as marcas do futuro estão acesas na escrita de dentes ao sol
Como se fosse o último verso de Fernando Pessoa… escrito por Loyola Brandão.
Ou ainda o sacristão que acende a última vela para o diabo
Matriz de todos os povos.
Orgulho araraquarano!
E a passarela da vaidade;
Sempre a letra e a escrita entre os tonéis da sua prodigiosa
Memória histórica, social, literária imaginária.
E a vida continua como o crime de linchaquara ou arealva.
Crimes da paixão, como se o beijo viesse apenas da boca.
A vida excede o papel entre escritores preferidos e viajados
Colasanti, Torres, Veríssimo, Milton Hatoum;
Ou quem sabe uma volta ao século XIX com Charles Dicksen.
E o homem que tinha mãos do sol virou as mãos escuras da vida
Num tempo de cinzas e do Abaixo a censura!
Abaixo todos os regimes totalitários!
Do verde que violentou o muro, e caiu!
A liberdade de escrever no ato imaginário da vida dos dentes ao sol.
Perseguindo e amparando talentos e revivendo a vida cotidiana e cronista da nossa terra ou morada que sempre irá ser do SOL
O SOL do Cronista Ignácio de Loyola Brandão será sempre…
O INDÍCE da estória!
* Pedro José Renzi é professor, sociólogo e poeta
**As opiniões expressas em artigos são de exclusiva responsabilidade dos autores e não coincidem, necessariamente, com as do RCIARARAQUARA.COM.BR