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Primeiras lições desta triste guerra

Por Arnaldo Jardim

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Nossa solidariedade à Ucrânia e a todos aqueles que sofrem com os desdobramentos desta triste guerra. O que prevalece neste momento para os brasileiros, tenho certeza que é o sentimento de defesa da paz.

Queremos que o nosso país seja de fato protagonista nisso: que combata a guerra e defenda a paz veementemente.

Entretanto, algumas consequências oriundas destes primeiros dias de combate nos devem fazer refletir sobre além de posicionamentos ideológicos; devemos ter em mente políticas públicas que visem minimamente a autossuficiência nacional, principalmente no nosso setor Agro.

Temos agora, um exemplo gritante dessa dependência sistêmica de alguns itens. Atualmente, necessitamos quase que integralmente da importação de fertilizantes.

É necessário diversificar fontes, criar alternativas e multiplicar a exploração em nosso país, para assim garantirmos o abastecimento desses insumos de maneira local.

Ficou evidente também toda a instabilidade que provém do combustível fóssil. Com a guerra em andamento, o preço do barril de petróleo irá subir e isso terá graves consequências para a inflação, para a nossa economia de maneira geral.

Mais do que nunca é momento para fortalecer o etanol, o biodiesel, e buscarmos fontes alternativas de energias, como a solar e a fotovoltaica, que vão criando mecanismos de combate às mudanças climáticas e de compromisso com as energias renováveis.

Lições para o Brasil, lições para o nosso futuro. Paz na Ucrânia.

*Arnaldo Jardim, é deputado federal e presidente do Cidadania em São Paulo.

**As opiniões expressas em artigos são de exclusiva responsabilidade dos autores e não coincidem, necessariamente, com as do RCIARARAQUARA.COM.BR