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Araraquara terá três novos bolsões de entulhos ainda este ano

Valle Verde, Maria Luiza e Hortênsias terão bolsões construídos pelo Daae; arrastão contra a dengue recolheu 17 toneladas de materiais no Valle Verde, no sábado (7)

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O prefeito Edinho e o superintendente do Daae (Departamento Autônomo de Água e Esgotos), Donizete Simioni, visitaram o local que sediará o PEV (Ponto de Entrega de Entulhos e Volumosos) do Valle Verde, o popular ‘bolsão de entulhos’, na manhã de sábado (7). Além dessa região, o Daae também irá construir neste ano novos bolsões no Jardim Maria Luiza e no Jardim das Hortênsias.

O bolsão do Valle Verde ficará na Rua Carlos Augusto Donato, entre as avenidas Santiago Maia e Doracy Fernandes Luiz, e tem previsão de ficar pronto em 90 dias. O investimento é de R$ 181 mil, em recursos do Daae, e tem como empresa responsável a Pesato Montagens e Manutenções Industriais.

“Este deve ser o maior bolsão de Araraquara. Queremos aumentar a quantidade de bolsões, de locais que possam receber entulho e material descartável, para que a população venha e entregue aqui. Isso significa que teremos um local adequado para esse recolhimento e para que os materiais não sejam despejados nos mananciais e nos terrenos baldios, o que gera criadouros do mosquito da dengue”, afirmou Edinho.

Desde o começo do ano, a Prefeitura e o Daae têm feito reuniões com os moradores do Valle Verde e dos bairros vizinhos para esclarecer dúvidas sobre a construção do PEV e conscientizar a população sobre os perigos do descarte irregular de resíduos.

O investimento nos três PEVs (Valle Verde, Maria Luiza e Hortênsias) chega a R$ 550 mil. Os novos bolsões se juntam a outros oito espalhados pela cidade: Jardim Santa Lúcia, Parque das Laranjeiras, Parque São Paulo, Parque Gramado, Santa Angelina, Parque Igaçaba, Selmi Dei e Victório de Santi.

Combate à dengue
Também na manhã de sábado, em um arrastão na região do Valle Verde, foram recolhidas 17,3 toneladas de materiais inservíveis e que poderiam se transformar em criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Entre os materiais recolhidos, estão 11 colchões, 61 sofás, 15 pneus e 20 metros cúbicos de madeira.

O trabalho foi realizado por fiscais e agentes de Controle de Vetores da Vigilância em Saúde e Vigilância Sanitária, vinculadas à Secretaria Municipal da Saúde, junto com equipes de apoiadores no combate à dengue, além de fiscais e técnicos da diretoria de Gestão Ambiental do Daae. Cerca de 200 pessoas participaram dessa ação, que foi concluída com 17 viagens de caminhão cheias de materiais.

Enquanto acompanhava o arrastão, Edinho fez uma transmissão ao vivo pelo Facebook e mostrou a situação de uma das áreas próximas ao futuro bolsão, ao lado da nascente do Ribeirão das Cruzes. O local continha lixo domiciliar deixado pelos moradores. O prefeito pediu a colaboração da população.

“A Prefeitura faz a sua parte. Estamos investindo na construção de mais bolsões. Mas precisamos mudar nossos hábitos, ter preocupação com o próximo, além de ter consciência ambiental. A pessoa que veio jogar o lixo pode não morar aqui, mas o mosquito criado aqui vai contaminar os moradores desta região. E esse lixo, quando a enxurrada das chuvas descer, vai para dentro do rio”, declarou Edinho.

Além de Edinho e Donizete Simioni, a diretora de Gestão Ambiental do Daae, Katia Matteo, além de outros diretores e servidores da autarquia, também acompanharam as obras no bolsão e o arrastão contra a dengue.