Dr. Norival José Pazeto (Aralaser)
O principal sintoma é a visão embaçada, como se a pessoa estivesse olhando por um vidro opaco
Conforme as pessoas envelhecem, às vezes, o cristalino se opacifica (catarata), devendo então ser removido (por uma cirurgia chamada facectomia) e substituído por uma lente intraocular. Essa doença é a maior causa de cegueira no mundo. No Brasil é responsável pela baixa de visão em torno de 40 a 50% da população de baixa renda.
A causa da catarata é multifatorial. A maioria é devido ao envelhecimento, mas o tabagismo, exposição aos raio ultravioletas e diabetes aceleram a evoluão da mesma.
O objetivo da cirurgia é restaurar a visão. No entanto, com a evolução da técnica cirúrgica e dos implantes intraoculares, também se busca oferecer ao paciente uma melhor qualidade de vida, muitas vezes com independência dos óculos.
Os tipos de lentes intraoculares são:
Lentes intraoculares esféricas monofocais e lentes asféricas monofocais: Essas proporcionam um único foco na retina. Assim, não promovem visão para longe e perto ao mesmo tempo.
As lentes asféricas conseguem correção importante das aberrações óticas e consequentemente, a qualidade de visão corrigida é bem melhor.
Lentes intraoculares tóricas: São lentes mais modernas que nos possibilita corrigir também o astigmatismo. São indicadas para graus de astigmatismo acima de 1 dioptria.
Lentes intraoculares multifocais: Permitem visão satisfatória em diferentes distâncias focais.
Elas podem ser refrativas, difrativas ou combinadas.
Quando bem indicadas, promovem alto grau de satisfação ao paciente. A escolha da lente ideial em cada caso baseia-se no criterioso exame oftalmológico, conhecimento das características de cada lente intraocular disponível e análise do perfil do paciente.
Após cuidadosa avaliação desses dados, pode se escolher a melhor lente intraocular para cada caso, conseguindo-se então a melhor visão funcional, compatível com as expectativas do paciente.