Aproximadamente 40 guardas municipais realizaram nesta terça-feira (24) um protesto em frente a Prefeitura Municipal de São Carlos. A motivação do ato foi um protesto por um acordo coletivo que sustente os benefícios que eles recebem.
Segundo integrantes da categoria, o último acordo coletivo que teve validade de dois anos venceu em abril de 2021. Porém, segundo eles, solicitações como aumentar folgas mensais e manter o pagamento da ‘dobra’ em pontos facultativos e feriados não estariam sendo acatados.
Por sua vez, a Prefeitura Municipal, através de sua assessoria de imprensa, enfatizou que as secretarias de Segurança Pública e Gestão de Pessoas, juntamente com a Procuradoria Geral Município, apresentaram uma proposta para acordo coletivo, junto ao sindicato da categoria, e que a mesma não foi aceita. “A Prefeitura então elaborou uma nova proposta de acordo individual que não obriga a adesão dos servidores. Ainda essa semana as partes envolvidas receberão uma comissão de servidores para maiores detalhamentos”, disse a nota.
Segundo um guarda municipal ouvido pela reportagem do SCA, a categoria tem hoje uma folga de três dias a cada dois meses em uma escala de serviço de 12 por 36 horas.
Por considerar ser um “serviço estressante”, o pedido é que fosse aumentada esta folga em mais uma, além de ser mantido o pagamento da dobra, uma vez que foi deixada de ser pago a hora extra.
De acordo com o GM não foi dada a folga mensal, mantida a bimestral e a secretaria responsável informou que não pode ser paga dobra no feriado uma vez que uma lei nova garante que não é obrigatório. “Porém a mesma lei diz que não é proibido”, explicou.
Guardas municipais que participaram do protesto disseram que a categoria vem sendo desvalorizada ao longo dos anos. Além de uma possível precarização. Informaram que há anos pedem discussão sobre plano de carreira, mas tal solicitação ainda não saiu do papel.
Outro dado fornecido pelos reclamantes é que em São Carlos seriam pelo menos 200 GMs trabalhando nas ruas. Porém a corporação civil trabalha com 130, ocorrendo uma sobrecarga nos servidores, o que não permite a implantação de novos horários de trabalho.
Guardas municipais que participaram do protesto disseram que a categoria vem sendo desvalorizada ao longo dos anos. Além de uma possível precarização. Informaram que há anos pedem discussão sobre plano de carreira, mas tal solicitação ainda não saiu do papel.
Outro dado fornecido pelos reclamantes é que em São Carlos seriam pelo menos 200 GMs trabalhando nas ruas. Porém a corporação civil trabalha com 130, ocorrendo uma sobrecarga nos servidores, o que não permite a implantação de novos horários de trabalho. (SCA)