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Mapeamento observa problemas vividos pela população LGBTQIA+ na pandemia

Através de uma pesquisa virtual, Assessoria de Políticas para o setor no município vai mapear população para atendimento

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A assessora de Politicas LGBTQIA+, Filipa Brunelli

Uma pesquisa virtual realizada pela Assessoria de Políticas LGBTQIA+ de Araraquara, ligada à Secretaria Municipal de Planejamento e Participação Popular, busca detectar quais são os principais problemas enfrentados por esse segmento social na cidade, diante da pandemia do coronavírus.

Um dos objetivos da pesquisa é fazer um mapeamento dessa população no município para saber qual é o impacto social provocado pela pandemia e buscar formas de acolhimento e assessoramento.

A pesquisa virtual é realizada através do site da Prefeitura (www.araraquara.sp.gov.br), com link de capa direcionado à Secretaria de Planejamento e Participação Popular.

Segundo a assessora de Politicas LGBTQIA+, Filipa Brunelli, tanto o levantamento quanto às formas de auxilio são realizados em conjunto com a Rede de Solidariedade, criada em março pela Prefeitura para amenizar a situação de pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade.

Na quarta-feira (20), em entrevista ao programa Canal Direto – Especial Coronavírus, via Facebook da Prefeitura, Filipa afirmou que o problema maior da população LGBTQIA+ atualmente é o desemprego. “Com certeza, a pandemia agravou a questão da empregabilidade que, anterior à pandemia já era grande”, pontuou.

Filipa acrescentou que a Rede de Solidariedade deverá distribuir cestas básicas para essa população, ao mesmo tempo em que a Assessoria buscará o auxilio emergencial oferecido pelo governo federal a pessoas desempregadas.

Ainda segundo Bruneli, um levantamento anterior apontou que quase 80% da população LGBTQIA+ de Araraquara estava desempregada ou atuando no mercado informal. “Desde trabalhar em fins de semana em lanchonetes, fazendo shows culturais ou até mesmo na prostituição”, enfatizou.

O problema é que o isolamento social causado pela pandemia suspendeu temporariamente todas essas atividades e a situação só se agravou para o segmento, conforme enfatizou.

A Assessoria mantém os serviços virtuais para atendimento psicológico e denúncias, oferecidos através do telefone LGBTfobia, 99751-3567, que funciona 24 horas.