No mês em que se comemora o dia dos pais, uma triste constatação: 86 crianças foram registradas sem o nome do pai, segundo dados dos Cartórios de Registro Civil do município referentes aos sete primeiros meses do ano.
O ano de 2022 registrou 1.596 nascimento até julho, o menor número no período desde 2016. Portanto, 5,3% das crianças nascidas em Araraquara recebeu apenas o nome da mãe na certidão de nascimento.
A porcentagem supera os 3,6% registrados em 2021, quando 60 crianças das 1.650 nascidas não receberam o nome do pai em Araraquara. Antes, em 2020, foram 1.629 nascimentos e 63 sem paternidade no registro.
Em 2019 foram 45 crianças apenas com registro do nome materno entre os 1.735 nascimentos. E em 2018, esse número aumentou para 67 recém-nascimentos sem o nome do pai de 1.818 registros de nascimento.
Os números são do Portal da Transparência do Registro Civil, na página Pais Ausentes, lançada em março, e que integra a plataforma nacional, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).
A Arpen reúne as informações referentes aos nascimentos, casamentos e óbitos registrados nos 7.654 Cartórios de Registro Civil do Brasil, presentes em todos os municípios e distritos do país.