
Professor José Rufino e Tadeu Antonio Corrêa da Silva
Na manhã desta terça-feira (16) a jornalista Célia Pires escreveu: “O dia amanheceu triste, morreu o ‘gigante’ Tadeu Correa da Silva. Ele foi responsável durante muitos anos pela Folha de São Carlos. Era filho dos ícones do jornalismo, o saudoso Paulo Arruda Correa da Silva e Cecília Pedro Antônio, inesquecíveis diretores do jornal O Imparcial”.
Tadeu também teve uma passagem importante pelo O Imparcial nos anos 70, contudo, acabou transformando São Carlos como seu ponto de parada já que por muito tempo dirigiu o jornal A Folha, que também pertencia ao grupo.
Segundo a jornalista, “Tadeu tinha seu jeitão único e irreverente. Adorava um bar no bom sentido, pois era ali que encontrava e reencontrava amigos para longos bate papos. Lutou bravamente contra a ‘doença’, mas perdeu a batalha e nós perdemos um cara despojado, ‘brigão’ pela sua verdade.”
Célia confessa em seu texto que Tadeu a chamava de menina e eu confesso que adorava, embora muitas vezes, ele me irritava quando ligava e a gente tinha que saber que era ele quem estava falando ao telefone.
Seu corpo está sendo velado no Municipal e o sepultamento acontecerá às 16 horas, desta terça-feira.
PARTE JOSÉ RUFINO
Outro integrante da Família O Imparcial que desaparece e foi sepultado nesta manhã de terça-feira é José Rufino, ou simplesmente J. Rufino, seu nome artístico criado nos anos 50 para apresentar todas as noites (20h), o programa O Imparcial Informa, feito diretamente da redação do jornal na Avenida José Bonifácio através das ondas da Rádio Cultura.
José Rufino, professor dos mais conhecidos e considerados segundo seus amigos foi um dos maiores exemplos da categoria.
O jornal, em seu portal nesta terça-feira, comenta que ele foi um dos grandes articulistas da cidade e, durante décadas e décadas, cronista do jornal O Imparcial. O grande mestre estava lutando contra um câncer. Infelizmente, foi vencido.