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Santa Casa de Araraquara informa escassez de “kit intubação”

Seguindo orientação contingencial e o Decreto Municipal, os  procedimentos cirúrgicos eletivos foram suspensos e, agora, considerando a  escassez de tais itens, foram suspensos os procedimentos que não sejam urgentes

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Estoque de "kit intubação" está no limite

A Santa Casa de Araraquara, que ao lado da rede hospitalar e de saúde  regional faz um papel fundamental nas medidas de combate aos efeitos da  pandemia causada pela covid-19, atendendo os casos mais graves da doença, informa em nota à imprensa na tarde deste sábado (22) que o estoque de “kit intubação” está no limite.

“Neste contexto, diante da conjuntura atual que permeia a saúde pública e  privada, marcada pela manutenção do cenário pandêmico e do crescimento dos  casos de covid-19 no Brasil, observa-se com preocupação o cenário de  insuficiência na disponibilidade dos medicamentos denominados “Kit Intubação” (sedativos, bloqueadores neuromusculares e anestésicos), medicamentos cuja  oferta atual não tem sido capaz de suprir as necessidades do mercado hospitalar  em nossa região e no Brasil pela demanda crescente de pacientes, partindo de um  cenário de escassez para um preocupante cenário de desabastecimento nos últimos  dias, fato amplamente noticiado pela imprensa nacional, pela própria Santa Casa  de Araraquara e pelos órgãos responsáveis”, ressaltou o informe. 

A Santa Casa de Araraquara disse ainda que já comunicou o fato às Secretarias de Saúde Municipal e  Estadual, que, após reunião entre as partes, estão se esforçando diariamente e  conjuntamente com o hospital, junto aos fornecedores e importadores, para a obtenção desses medicamentos em falta no mercado. 

O hospital acrescentou que, seguindo orientação contingencial e o Decreto Municipal, os  procedimentos cirúrgicos eletivos foram suspensos e, agora, considerando a  escassez de tais itens, foram suspensos os procedimentos que não sejam urgentes,  com o intuito de preservar a manutenção da assistência de forma segura aos  pacientes já internados e as emergências devidamente encaminhadas pela Central  de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (Cross).