Na tarde desta sexta-feira, cerca de 500 servidores (de acordo com o Sismar), se reuniram em frente a Câmara Municipal de Araraquara para protestar contra o novo regime de trabalho Estatutário que o governo Edinho Silva pretende implementar para os funcionários do município.
Atualmente o funcionalismo público é regido pela CLT. Apesar do Prefeito negar o intuito de apresentar a proposta, um texto endereçado ao presidente da Câmara vazou antes de ser protocolado na Câmara.
Entre as principais mudanças destacadas pelo estatuto está o não recolhimento do FGTS e a impossibilidade de acionamento da Justiça do Trabalho em caso de irregularidades. Para Gustavo Jacobucci, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região (SISMAR), a mobilização do funcionalismo é uma resposta da categoria à tentativa do governo municipal. “A gente lamenta que o prefeito tenha feito uma coisa dessa num momento como esse e obrigar os servidores a deixar um pouco a proteção e se expor”, disse ele em referência a presença de centenas de servidores em um momento de pandemia.
O presidente do SISMAR disse que o sindicato é contrário à qualquer mudança no regime, mesmo no caso de futuras contratações.
Vereadores eleitos para a próxima gestão como Felipa Brunelli (PT), Luna Meyer (PDT) e Lineu Carlos de Assis (Podemos), estiveram presentes no ato para ouvir as reivindicações do funcionalismo público.