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Sismar mantém greve e reafirma: “Nenhum servidor da Educação municipal de Araraquara deve ir trabalhar”

Setor está em greve sanitária desde o dia 5 de abril; adesão é de aproximadamente 15%

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EMEF Henrique Scabello, no Jardim das Hortências, fechou as portas nesta terça, após confirmação de casos de covid

Depois da interdição de dois CERs, do Adalberto Roxo e da Vila Xavier, na segunda (26) e da EMEF Henrique Scabello, no Jardim das Hortências nesta terça (27), o Sismar reafirma que nenhum servidor da Educação municipal de Araraquara deve ir trabalhar por enquanto. O setor está em greve sanitária desde o dia 5 de abril, com adesão de aproximadamente 15%.

De acordo com o Sismar, a greve é aberta a todos os servidores da Educação que quiserem se proteger. “A greve é pela proteção da vida das pessoas, a sua, a de todos da comunidade escolar e a de todas as nossas famílias”, enfatiza a publicação na página do sindicato.

O Sismar informa ainda que tomou todas as providências jurídicas e administrativas para garantir o direito de greve a todos. “Não houve desconto no pagamento do tíquete feito quando a greve já estava em andamento há duas semanas e não pode haver desconto de salário sem decisão judicial que autorize o Prefeito a fazer isso. E essa decisão judicial só acontece se a Prefeitura levar a greve para a Justiça, o que ainda não ocorreu”, completa.

O sindicato que representa a categoria salienta que o ideal é que haja um acordo com o Executivo. “Mas se o caso for para a Justiça, os dias parados serão o primeiro objeto de negociação e na maioria dos casos temos sucesso neste acordo, seja com abono desses dias ou com reposição planejada”, acrescenta.

De qualquer maneira, o Sismar reforça que “preservar a vida ainda é mais importante do que qualquer desconto pontual de salário que possa haver no futuro, ou não precisamos estar vivos para usufruir do dinheiro?”, conclui.