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“Último grande Prefeito que tivemos foi Waldemar De Santi” diz vereador, atacando Edinho

Parlamentar diz que de 2017 até agora já foi autorizada a venda de cerca de 500 mil m² de patrimônio, alguns sem uso, mas outros de uso comunitário, que fazem parte da história de Araraquara

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Manobra entre Prefeitura e CTA o estopim das críticas contra a administração petista

O vereador Lineu Carlos de Assis, do Partido NOVO, voltou no final da semana a tecer severas críticas ao Governo do PT em Araraquara, contestando a venda de áreas públicas, que ele considera falta de planejamento e gestão técnica. O parlamentar já havia criticado veementemente o prefeito Edinho Silva na sessão da Câmara Municipal, na terça-feira, quando citou a transformação de Araraquara na maior imobiliária do Brasil.

“Nessa semana, sem o meu apoio, foi autorizada a venda de mais um importante patrimônio público municipal, a antiga sede da CTA. De 2017 até agora já foi autorizada a venda de cerca de 500 mil m² de patrimônio, alguns sem uso, mas outros de uso comunitário, que fazem parte da história de Araraquara e que com certeza poderiam ter sido aproveitados”, lembrou o parlamentar.

Em seguida o vereador lembrou que “ao mesmo tempo em que muitos imóveis públicos estão vazios, a Prefeitura aluga de terceiros mais de 50 imóveis a um custo de R$ 2,8 milhões por ano. Ao mesmo tempo em que alega que não há interesse em muitos terrenos que são de propriedade do município, constrói o Corpo de Bombeiros em um local que não lhe pertencia, gerando um prejuízo imenso aos cofres públicos”.

A transação imobiliária desta semana aprovada pela base política e parlamentar que defende a atual administração teria sido a gota d’água para que o parlamentar falar de uma suposta falta de transparência de Edinho e dos vereadores: “Infelizmente já estamos há quase 24 anos sem uma boa gestão em Araraquara, o último grande Prefeito que tivemos foi Waldemar De Santi e muito do que foi construído por ele e pelos Prefeitos que o antecederam está sendo destruído e mal cuidado pela atual administração, que faz uma gestão meramente política e não técnica.”

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