Identificada pela primeira vez na Índia em outubro do ano passado, a variante delta do coronavírus (B.1.617) vem preocupando especialistas pelo mundo. Presente em pelo menos 85 países, no Brasil ela já causou ao menos duas mortes. Enquanto isso, na Índia, onde a delta surgiu, uma nova variante, batizada de “delta plus”, também foi identificada.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou para a rápida disseminação dessa variante e novas restrições foram decretadas em países como Austrália, Portugal, Reino Unido e Itália. Israel voltou a exigir o uso de máscara em locais fechados.
Um estudo com participação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontou que a variante delta do coronavírus pode aumentar o risco de reinfecções.
Segundo as pesquisas, os anticorpos de pessoas previamente infectadas por outras cepas — como a de Manaus, predominante no Brasil — são menos potentes no combate à delta.
As vacinas continuam efetivas diante das novas variações. Os imunizantes produzidos pela Pfizer e pela AstraZeneca são capazes de neutralizar a variante, assim como já detectado nas cepas que surgiram no Brasil e no Reino Unido.
O Ministério da Saúde confirmou que uma grávida, no Paraná, morreu em abril depois de contrair o vírus com a mutação surgida na Índia. Neste sábado (26), também morreu o tripulante indiano de um navio que chegou ao Maranhão em maio.
O Brasil vive um momento muito delicado na pandemia e a disseminação no país da nova variante tem preocupado especialistas por todo o país, já que no mundo a delta tem se espalhado rapidamente.
Em Araraquara não é diferente. Mas, por enquanto, segundo a secretária municipal da Saúde, Eliana Honain, não há indícios da variante delta circulando na cidade. “Temos sequenciado nossas amostras e ainda temos circulando a variante de Manaus”, garante.
