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50 anos sem Jim Morrison: ‘Era um artista completo’, comenta fã araraquarense

Membro de uma banda tributo ao The Doors, Flávio Scutari nos conta sua opinião acerca do artista, bem como pontua suas melhores composições

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Morrison lançou cinco álbuns e escreveu canções atemporais. (Foto: Divulgação)

Há exatamente cinco décadas, Jim Morrison, uma das mais peculiares vozes do rock de todos os tempos, foi encontrado sem vida aos 27 anos. A frente da lendária banda norte-americana The Doors, lançou cinco álbuns e escreveu canções atemporais. Seu talento avançava os limites musicais. “Além de sua formação na escola de cinema da Universidade da Califórnia, escrevia poesias. Era uma pessoa extremamente inteligente”, conta ao Portal RCIA o fã araraquarense Flávio Scutari.

Tecladista da banda Get Ready e da extinta The Jimmis, ambas tributos locais ao The Doors, Scutari destaca os álbuns “The Doors” (1967), “Morrison Hotel” (1970) e “L.A Woman” (1971) como o auge criativo do artista. Suas composições preferidas são “Riders on The Storm”, “Break out Throught”, “Light my fire”, “Love me Two Times” e “Touch Me”.

Dessas, ele destaca “Riders On The Storm”, do citado disco L.A Woman. “Essa música conta com efeitos especiais, tais como chuva e trovão desde a introdução. Esse som também possui um dos melhores solos de piano elétrico já feitos e trabalhados”, assinado por Ray Manzareck, organista, tecladista e pianista dos Doors.

Flávio, ao teclado, em ensaio de um tributo ao The Doors. (Foto: Arquivo pessoal)

MISTÉRIOS 

Provocador, sex symbol e boêmio, os fatos relativos aos derradeiros dias de Jim Morrison até hoje estão envoltos em mistério. O que se sabe é que no dia 3 de julho de 1971 Morrison morreu na banheira do apartamento onde morava em Paris, na França.

Ele estava recluso e afundado no uso de drogas. Fora o intenso consumo de bebidas alcoólicas. Tudo isso ao lado de sua namorada, Pamela Courson, que morreu de overdose três anos depois.

As autoridades médicas apontaram que a causa da morte do cantor foi um ataque cardíaco, mas nenhuma autópsia foi realizada. Seu túmulo, na França, logo virou ponto de peregrinação.

Em 1991, o diretor Oliver Stone lançou o singular The Doors, biografia cinematográfica da banda, com Val Kilmer vivendo Jim Morrison de forma brilhante. Sua imagem, hoje, é um dos símbolos da cultura pop.

(Por Matheus Vieira)

Fase instropectiva de Jim Morrison. (Foto: Divulgação)