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Araraquarenses lamentam a morte de Raul de Souza, um dos mais importantes trombonistas do mundo

Músico carioca referência em samba, jazz e gafieira morreu, aos 86 anos, em virtude de um câncer de garganta

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Souza construiu boa parte da sua carreira no exterior. (Foto: Divulgação)

Nas palavras do professor araraquarense César Aielo, apresentador do programa Todas as Esquinas no Brasil, da Uniara FM, “mais um gênio que se vai: Raul de Souza, o mestre do trombone morreu aos 86 anos. No palco, uma performance incrível. Souza revolucionou o instrumento”. Sim, Aielo tem razão. Um câncer na garganta silenciou, no último domingo, o instrumentista considerado como um dos melhores trombonistas do mundo.

Atualmente, Souza vivia na França, depois de ter construído parte de sua carreira nos Estados Unidos. “No Céu cada vez mais harmonia”, comenta o fã araraquarense Oswaldo Nogueira Filho.

Carioca, Raul de Souza destacou-se com composições de samba, jazz, e gafieira. O nome artístico de Raul, registrado no cartório como João José Pereira de Souza, foi uma sugestão de Ary Barroso.

Seu primeiro disco de estúdio foi gravado em 1957, à época como membro da banda Turma da Gafieira, ao lado de músicos como Sivuca e Altamiro Carrilho. Tocou com Baden Powell, Sérgio Mendes e Milton Nascimento. Após o lançamento do disco solo “À Vontade Mesmo”, em 1965, mudou-se para os EUA. Depois, no fim da década, migrou para a França.

(Por Matheus Vieira)