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As HQs de Éder dos Santos

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Quadrinhos colecionadores

Quadrinhos colecionadores

Hoje desenhista profissional,araraquarense teve seu dom despertado pelo gosto por histórias em quadrinhos de super-heróis.

A composição entre cor, palavra e imagem ilustra, há décadas, um universo que, a cada dia, ganha novos fãs: a nona arte, ou histórias em quadrinhos, para ser mais direto. De um entretenimento simples e direcionado, as Hqs tornaram-se hoje uma paixão de massa, movimentando muito dinheiro em todo o mundo.

No Brasil, o primeiro registro de um quadrinho é datado para o dia 30 de janeiro de 1869, com o lançamento de ‘As Aventuras de Nhô-Quim ou Impressões de uma Viagem à Corte’, do cartunista Angelo Agostini. Aquela nova abordagem literária abriu caminhos, tanto para desenhistas profissionais, quanto para entusiastas de maneira geral.

Neste primeiro bloco está o desenhista araraquarense Éder dos Santos.“Meu gosto por histórias em quadrinhos foi determinante na escolha da minha profissão. Sempre desenhei e buscava reproduzir os personagens ou as cenas que via nas histórias de super-heróis. E hoje é isso que move meu trabalho”, conclui.

Éder interessou-se pelo assunto quando era garoto, procurando materiais de super-heróis americanos e alguns gibis nacionais de terror e aventura. “Atualmente tenho comprado mais quadrinhos nacionais autorais, europeus e japoneses além de alguns poucos de heróis da Terra do Tio Sam”, explica.

Quadrinhos

COMO TUDO COMEÇOU

Quando jovem, ele brinca que a coleção era comunitária. “A nossa turma não tinha grana, então quando algum de nós conseguia comprar uma edição no mês, a revista passava de mão em mão para que todos lessem. Comecei a ter peças únicas na adolescência”, diz.

Hoje, seu armário carrega mais de 600 edições. “Só da Espada Selvagem de Conan são 205 revistas. Sempre falta alguma coisa, não é?!  Um número ali e outro aqui. Fora aquelas que ainda não pude adquirir”, pontua. Fã também de a “Morte – O Grande Momento da Vida“, “Batman – Colheita Maldita”, “Un Peu de Bois EtD’acier”, fora os clássicos “Watchmen”,“Sandam”, ele escolhe a HQ“O Corvo”, de James O’barr, como sua preferida. “A história que foi adaptada para o cinema com o filme homônimo O Corvo (The Crow, Alex Proyas, 1994) estabeleceu uma fórmula que é utilizada nas adaptações do cinema de hoje”, explica.

Inclusive, cinema e quadrinhos são artes que casam muito bem. Éder concorda e não faz distinção. “São duas coisas que gosto muito! São linguagens diferentes que se cruzam em alguns aspectos. Cada uma tem sua importância e especificidade e é preciso entender e respeitar isso, principalmente os fãs mais fervorosos dos quadrinhos”, finaliza.