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Banda Falso Brilhante. O cintilante brilho.

Marcos Volpe, da Falso Brilhante é um dos poucos músicos que tem atravessado os tempos de transformação dos conjuntos, grupos e bandas musicais em Araraquara. Torna seu nome lendário pelas qualidades profissionais.

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A história da banda começa assim e fazem parte da primeira formação: Carlinhos Silveira, Alcides Granata, o Tidinho; Nalini, Beto Levi, Marcos Volpe e Melão na bateria

Marcos Volpe, administrador e músico, tocava no grupo Os Bruxos. Com o término do grupo, logo após seu último baile na cidade de Botucatu, no final de 1986, Marcos resolveu montar seu próprio grupo, assumindo os colegas músicos agora desempregados. Inspirado no nome de um LongPlay da consagrada cantora Elis Regina, batizou a sua banda com o mesmo nome: Falso Brilhante. Então a primeira formação da sua banda ficou da seguinte forma: Antônio Carlos Caldeira da Silva (Melão), bateria; Carlos Silveira (Carlinhos Bomba), baixo; Luiz Antônio Pavan, guitarra; Alcides Granata (Tidinho), cantor e Edna Nalini, cantora. Marcos Volpe,  tecladista e líder.

Sandra Brunelli, Alexandre Borges e Nalini

O primeiro baile foi na Associação Atlética Avareense, em Avaré, em 18 de abril de 1987. Entretanto essa formação não durou muito tempo em razão do retorno de alguns músicos aos Bruxos, que voltava à atividade. Assim, a Falso Brilhante sofreu a primeira alteração. O Roberto de Oliveira (Betinho) foi chamado para a bateria e o Roberto Levi para a guitarra.

Marcos Volpe sempre esteve à frente do grupo que passou por várias transformações. Este por exemplo teve: Nalini, Tidinho, Marcos e Beto Levy

Com o passar do tempo, novas alterações. O Roberto Levi deixou a guitarra e foi para o baixo e o Renato Fuller passou a ser o novo guitarrista. Ainda vieram mais dois integrantes: o cantor Alexandre Borges e a cantora Sandra Brunelli.

Falso Brilhante e uma das suas formações

A banda veio tocando até que, em 1994, o seu líder Marcos resolveu fazer uma grande mudança, transformando a Falso Brilhante em banda show. Nessa nova fase a banda passou a ter uma formação bem diferente. O Adriano Pedro Antônio (Magrão) era o novo baterista, depois substituído pelo Marcos Volpe Júnior (Marquinhos), filho do Volpe. O Elpídio da Silva (Bida), tornou-se o baixista e o Cleber Pedro (Shimu) guitarrista, também substituído pelo Eduardo Maia. Douglas Silveira era o percussionista, que cedeu lugar para o Jorge Gomes. Cantoras, eram a Nalini e a Cristiane Pinheiro. O grupo ainda passou a contar com os bailarinos Arnaldo Iarzoli, Eraldo, Débora Saez e Andressa Blanco. Essa formação permaneceu por um bom tempo e marcou época na banda.

Marcos Volpe Júnior assumindo papel importante dentro da banda como baterista

Marcos conta que uma outra formação bastante forte foi com Andrelino Nunes (Nino) na bateria, Ermes Silveira no baixo, Daniel Boshi Ribeiro na guitarra, depois substituído por Gilmar Faustino, Paulo Maia no teclado, Marcos Volpe e Nalini cantando e as bailarinas Fabiana Lima e Lívia Matuti.

A formação atual é: Nino, bateria; Carlos Silveira (Carlinhos), baixo; Volpe, guitarra, violão e voz; Javert de Almeida, teclado e voz; Nalini, cantora.

HISTÓRIAS QUE MARCARAM

Grandes momentos foram vividos no Clube 22 de Agosto – A banda Falso Brilhante com seus trinta e três anos de existência, ainda em atividade, levando muita alegria aos frequentadores de clubes do nosso estado e dos estados vizinhos, é de longe, a mais longeva de nossa região. Durante a sua longa caminhada de sucessos, já se apresentou em shows com renomados artistas como: Beth Carvalho, Os Vips (Show A Volta), o quarteto vocal pop americano The Mamas and the Papas (com a presença de John Phillips e Scott Mackenzie), Erasmo Carlos, Golden Boys e Wanderléia, isso tudo considerando apenas o Clube 22 de Agosto, na nossa cidade.

Marcos Volpe e Nalini, uma vida voltada para a música

FORÇA PR’O CACHORRÃO

Durante todos esses anos, Marcos disse que já enfrentou incríveis problemas nas viagens com a banda. Entretanto, sente muito orgulho de nunca ter deixado de cumprir um compromisso, mesmo levando prejuízo. Pelo contrário, muitas vezes ajudou outros grupos, como no baile da festa de 15 anos da filha do empresário Fábio Rodas, na época, grande produtor de laranja da microrregião de Monte Azul Paulista. O baile era da Falso Brilhante juntamente com o show do famoso cantor Jair Rodrigues e sua banda. O baixista do Jair não pôde tocar e Volpe o substituiu, para o grande alívio do cantor.

Nino, Javer à direita, Nalini ao centro, Marcos Volpe parte inferior esquerda e Carlinhos na lateral inferior direita

CÍRCULO MILITAR

Volpe ainda nos conta com boa dose de satisfação, como a Falso Brilhante passou a tocar no Círculo Militar de Campinas. O empresário Norival Beraldo fechou um contrato para a banda abrilhantar o tradicional Baile da Pátria, onde só tocavam orquestras. Uma data tão importante que, através de lei municipal, entrou para o calendário oficial do Município de Campinas. Estranharam a exigência de vestirem smoking, mas nem por isso podiam imaginar a grandiosidade, importância e glamour da festa. No salão haviam várias bandeiras, cada uma retratando um fato histórico desde a época do Império. As pessoas chegavam em trajes típicos também da época. Antes do baile a banda tocou e cantou com o público, o Hino Nacional.

Uma das antigas formações do grupo

Foi um baile maravilhoso. Os associados e convidados acostumados com orquestras adoraram a banda pequena com cinco músicos, o que garantiu o seu retorno por várias vezes. No dia 10 de agosto último, a Falso Brilhante retornou mais uma vez ao Círculo Militar de Campinas para o baile do Dias dos Pais, ao lado da banda Queen Reviving, cover da banda Queen do lendário cantor inglês Fred Mercury.