Lançado em 8 de junho 1973, modelo teve mais de 1 milhão de unidades fabricadas até 1982; 544 têm a cobiçada placa preta, para colecionadores
Sucesso nas ruas brasileiras nas décadas de 1970 e 1980 e nas rádios na de 1990, a Brasília completa neste ano 45 anos. No sistema do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP), constam 329.999 exemplares do modelo registrados no Estado. Destes, 544 têm a placa preta, para colecionadores.
AS 10 CIDADES COM MAIS REGISTROS |
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1 |
São Paulo |
136.247 |
2 |
Guarulhos |
7.866 |
3 |
Santo André |
7.391 |
4 |
Campinas |
7.297 |
5 |
São Bernardo do Campo |
6.310 |
6 |
São José dos Campos |
4.117 |
7 |
Sorocaba |
3.999 |
8 |
Osasco |
3.864 |
9 |
Ribeirão Preto |
3.585 |
10 |
Jundiaí |
2.976 |
O VW foi lançado em 8 de junho de 1973, como um projeto desenvolvido no Brasil. Tinha como destaques o bom espaço interno, a ampla visão proporcionada pela grande área envidraçada e o baixo consumo de combustível. Seu motor 1.600 com 65 hp fazia 11 km/l.
O nome, claro, homenageava a moderna capital brasileira, fundada 13 anos antes. O modelo custava pouco mais que o Fusca, embora fosse mais moderno e espaçoso: Cr$ 20.830,00 (cerca de R$ 19 mil, em valores atualizados pelo IPC-FIPE).
Em 1995, uma ”Brasília amarela com roda gaúcha” virou febre em todo o país na música “Pelados em Santos”, da banda cômica Mamonas Assassinas. A canção tornou-se a mais conhecida do grupo.
Outra curiosidade: o carro também foi fabricado no México e já apareceu em episódios do seriado “Chaves”.
O VW Brasília passou por reestruturações leves até deixar de ser descontinuado em 1982. Nesses nove anos, mais de 1 milhão de unidades foram produzidas.