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Caê Rolfsen produz, dirige e toca em nova faixa de promessa do rap nacional

Araraquarense faz grande participação em Sem Limites, single do rapper paulistano não binário Triz; confira o clipe

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Caê se graduou em Música pela FASM em São Paulo. (Foto: Divulgação)

O renomado cantor, compositor e multi-instrumentista ararquarense Caê Rolfsen é o responsável pela produção, direção, gravação, bem como a execução de todos os instrumentos da faixa Sem Limites, single do rapper paulistano Triz, promessa do gênero hoje, no Brasil.

O material está disponível nas principais plataformas de streaming, como Spotify, Deezer, You Tube Music, entre outras. “Tive a felicidade de participar de todo esse processo. Triz chegou arrebentando na sessão de voz. Salve. Vem brabx mesmo”, relata Caê.

Cria da Pedreira, zona sul da cidade de São Paulo, Triz faz, em sua nova música, um retrato de suas próprias vivências pela quebrada, refletindo, com suas rimas, sobre rua, superação, conquistas e pertencimento.

Triz é um dos mais representativos artistas militantes do gênero não-binário. (Foto: Divulgação)

Conhecido por lançar, em 2017, seu primeiro single, Elevação Mental, um rap que traz a causa LGBT como tema principal, Triz é um dos mais fortes representantes a assumir e debater, publicamente, por meio de sua arte, o gênero não-binário — que não se encaixa em feminino ou masculino.

Sem Limites também ganhou um video clipe, cuja direção, edição e cor foram realizadas por Premier King, com assistência de Fernando Tavares. A direção de produção foi feita por Lys Ventura. (Confira o material no fim desta reportagem).

SOBRE O CAÊ

Nascido em Araraquara, Caê se graduou em Música pela FASM em São Paulo, onde também estudou composição com Arrigo Barnabé. Como instrumentista, acompanhou artistas do calibre de Elza Soares, Paulinho da Viola e Paulo Moura. Além disso, teve os seus arranjos registrados por nomes importantes do samba, entre eles Dona Inah, Delcio Carvalho e Fabiana Cozza.

Trabalha com produção e trilhas sonoras diversas. Entre inúmeros projetos relacionados, vale destacar sua participação no documentário Memórias da EFA, dirigido pelo conterrâneo Marcelo Machado, bem como na peça Notas para um Olhar na Dança, da São Paulo Companhia de Dança. Em 2012, ele lançou o elogiado disco Estação Sé. Quatro anos depois, deu vida ao seu segundo álbum, A Nave de Odé.

(Por Matheus Vieira)