
Contemplado entre mais de 200 inscritos no Edital ProAC Expresso Direto nº38/2021, o projeto “Convergência”, do renomado instrumentista araraquarense Cleber Fogaça (43), vai além da gravação, produção e lançamento de um álbum de canções inéditas, o segundo da sua carreira.
Há também um pacote de atividades extras. E uma delas é a realização da oficina “Práticas em Música Brasileira”, que Fogaça levou para três cidades diferentes do estado de São Paulo: Jaú, São Carlos e Ribeirão Preto, sempre nos pólos dos Projetos Guris. Essas atividades ocorreram no em 18, 19 e 20 de outubro, respectivamente.
Em Araraquara, a iniciativa foi cartaz no Instituto Fábrica de Vencedor, no dia 25 do mesmo mês. Em todas elas, o instrumentista explicou os fundamentos para se tocar samba e baião para os alunos dos cursos de guitarra, baixo elétrico, bateria, percussão, canto, teclado e violão.

“Posso dizer que fiquei muito contente com o resultado final pois, mesmo quem nunca havia tocado esses ritmos brasileiros, foi capaz de executá-los no seu respectivo instrumento de forma bem natural”, analisa.
As próximas etapas do projeto Convergência são: disponibilização do álbum para download nos meses de novembro, dezembro e janeiro, fora o lançamento dos três clipes feitos durante a gravação.

“Além disso, em breve estarão disponíveis os depoimentos dos músicos que participaram do projeto e também as imagens do show de lançamento”, finaliza Cleber Fogaça.
CARREIRA
Cleber Fogaça iniciou seus estudos nos anos 90. Desde então, atua como músico e professor no interior de São Paulo. Apreciador e pesquisador do jazz e da música brasileira lançou, em 2015, seu primeiro disco solo, Trilhando.
Em 2020, montou as séries de livros didáticos “Escalas na Prática Para Baixistas”, “Arpejos na Prática Para Baixistas” e “Arpejos na Prática Para Guitarristas” e, em 2021, a série “Acordes No Baixo de Seis Cordas”.

Estudou no curso de MPB/JAZZ do Conservatório de Tatuí, onde se formou em 2003. Foi sócio fundador da Escola Livre de Música Araraquara, atuando como professor e administrador entre 2002 e 2018.
Participou de oficinas e workshops ministrados por Frank Gambale, Gary Willis, Celso Pixinga, André Marques, Hermeto Pascoal, Itiberê Zwarg, entre outros. Dividiu palco com Carlos Malta, Arismar do Espírito Santo, Nailor Proveta, Oswaldinho do Acordeom, Daniel D’Alcântara, Itiberê Zwarg, Sizão Machado, Michel Leme, Cuca Teixeira, Bob Wyatt, Dirceu Leite, entre outros.
Tocou com vários grupos e se apresentou nos principais festivais de música instrumental do estado de São Paulo. Atualmente é integrante do Trio Zabumbê (de música instrumental brasileira e jazz) e do Trio Teimoso, de choro instrumental, com o qual está em turnê de divulgação de um EP.
Também tem projetos com as cantoras Iara Ferreira, de MPB, e Iuna Tuane, de MPB e música francesa. Gravou nos álbuns das bandas Adrenalados (rock) e Ruído Fino (pop/funk) e também dos músicos Cleber Shimu e Jimmy Red Marshall (blues).
Por Matheus Vieira