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Feira do Pôr do Sol completa três anos na esperança de dias melhores

“Vamos esperar tudo isso passar. Enquanto isso, estudamos alternativas para abrir espaço aos expositores”, diz Helayne Cristina

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Em 2019, a Feira do Pôr do Sol passou a ser mensal e sempre aos domingos, das 17 às 22h

Há três anos, a primeira edição da Feira do Pôr do Sol reuniu 10 expositores, entre artesãos e cozinheiros, na Estação Ferroviária, em evento alusivo ao mês da mulher. Esse foi o ponto de partida de um dos principais eventos de artesanato e culinária de Araraquara e região.

A partir da segunda edição, ainda em 2018, a Feira do Pôr do Sol foi para a Praça das Bandeiras e de lá não saiu mais. “Ganhou mais participantes, iluminação, música ao vivo, tornando-se um importante evento de economia criativa, exemplo de economia solidária, atraindo visitantes e expositores de outros municípios da região, enfim, fomentando o turismo na cidade”, conta Helayne Cristina de Moura, organizadora da feira.

No ano seguinte, em 2019, passou a ser mensal e sempre aos domingos, das 17 às 22h. Como a demanda de expositores cresceu, chegando a mais de 200 no grupo de WhatsApp no qual a organização mantém o contato com os artesãos, cozinheiros, turma do desapego e empreendedores em geral, surgiu a idéia de uma nova feira, a ser realizada mensalmente às sextas-feiras ou próximo de datas comemorativas.

Helayne Cristina, durante edição da feira em 2019

Assim, às vésperas do Dia das Mães, em maio, surgiu a Feira da Lua, realizada pelos mesmos organizadores, das 19h às 23h, na Praça das Bandeiras ou outros locais, como ocorreu em 2019 durante o Festival da Música Autoral de Araraquara, no Cear. “A Feira da Lua foi criada para dar conta de atender a grande demanda de expositores e para podermos itinerar por outras praças e bairros”, acrescenta Helayne Cristina.

No final de 2019, antes da pandemia, mais uma Feira foi realizada. “Em 2020, ficamos sem feira quase o ano todo. Somente em dezembro conseguimos realizar uma edição de cada feira”, lembra a organizadora.

Agora com as medidas ainda mais restritivas, ela não vê possibilidade de retorno a curto ou médio prazo. “Vamos esperar tudo isso passar para retornar. Enquanto isso, estamos estudando algumas possibilidades para que os expositores possam dar vazão a sua produção”, salienta. Helayne Cristina, que não descarta a criação de uma feira online ou aplicativo da Feira do Pôr do Sol.

Confira abaixo o vídeo de uma edição da Feira do Pôr do Sol no início de 2019, quando o evento completava seu primeiro ano: