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Liniker será empossada como membro “imortal” da Academia Brasileira de Cultura

Aqui vemos a história sendo escrita junto a um mar de novas possibilidades que se abrem para tantas pessoas no Brasil. Nós estamos aqui e nós existimos", comenta a artista em seu Instagram.

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Foto: Vinicius Marques

A cantora e atriz araraquarense Liniker (28) será empossada, nesta terça (14), como membro “imortal” da Academia Brasileira de Cultura (ABC). A prata da casa, primeira mulher trans a receber tal condecoração, ocupa a cadeira 51, antes pertencente a Elza Soares, que faleceu no ano passado. Assim, ela ganha um lugar de destaque ao lado de renomadas personalidades brasileira como Daniela Mercury, Glória Pires e Margareth Menezes.

“Nunca achei que seria possível ser considerada assim, por não imaginar mesmo, por ser distante. No meu peito se encontra um certo silêncio preenchido por emoção, por imaginar minha trajetória até aqui, pensando em tudo o que eu já escrevi e ainda escreverei, cantarei, interpretarei, assimilarei e construirei junto à cultura brasileira. Aqui vemos a história sendo escrita junto a um mar de novas possibilidades que se abrem para tantas pessoas no Brasil. Nós estamos aqui e nós existimos”, comenta a artista em seu Instagram.

Vencedora do “Melhor álbum de música popular Brasileira” na edição deste ano do Grammy Latino, a araraquarense está, atualmente, em turnê pela Europa divulgando seu primeiro e premiado disco solo, “Indigo Borboleta Anil”.

O material presenta um balaio de elementos sonoros que transitam entre a black music, o reggae, R&B e a MPB. Sua discografia inclui, ainda, os discos “Cru”, “Remonta” e “Goela abaixo” (indicado ao Grammy Latino), estes gravados entre 2015 e 2019 com a banda Liniker e os Caramelows.

Liniker também deixou sua marca na teledramaturgia, participando de séries como “3%” na Netflix, “Manhãs de Setembro” na Amazon Prime e da novela “Cara e Coragem” da Rede Globo.