Rodado em 2018, o longa-metragem “Pureza” continua a render prêmios ao seu diretor, o araraquarense Renato Barbieri, mesmo após três do seu lançamento. E o mais recente deles foi conquistado no começo deste mês, no Festival Internacional de Cine, na Colômbia, onde venceu a categoria “Symbiosis”.
Além dessa congratulação, o longa recebeu outras 26, recebidas em festivais nos seguintes países: Brasil, França, EUA, Itália, Rússia, China, Alemanha, Panamá, Bolívia, Marrocos, Cuba, Reino Unido, México, Argentina, e Líbano. “O filme segue sua jornada pelo mundo, abrindo caminhos. Gratidão a todos e todas que colaboraram e participaram da10 realização da obra”, comenta Barbieri.
Baseado em fatos reais e protagonizado pela atriz Dira Paes, o filme narra a jornada heróica de Pureza Lopes Loyola, que saiu em busca de seu filho desaparecido no coração da Amazônia, cativo pelo lamentável sistema brasileiro de escravidão contemporânea.
“Infelizmente, o drama de Dona Pureza continua mais atual do que nunca para centenas de milhares de famílias brasileiras”, contextualiza Barbieri que, em seus mais de 30 anos de carreira, realizou diversos documentários de repercussão nacional e internacional.
Em seus trabalhos (documentários e ficção), Renato Barbieri tem como foco temas ligados à negritude, aos direitos humanos, ao meio ambiente e os filmes biográficos, culturais e sobre “cidades”. Entre eles, está o aclamado “Atlântico Negro – na Rota dos Orixás”, de 1997, destaque no Festival de Cannes. Em 2013, assinou “Araraquara – Memórias de uma cidade”.
(Por Matheus Vieira)