
A notícia da falência da Livraria Cultura, um dos símbolos da cultura pop em São Paulo, entristeceu toda a classe cultural brasileira, na manhã desta sexta (10). A sentença foi feita pelo juiz Ralpho Barros Monteiro, da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo.
Nas redes sociais, consumidores e artistas do Brasil todo lamentam, em postagens saudosistas, o fim de mais um pólo de fomento à cultura e educação por meio da comercialização de livros (principalmente), entre outros itens. O local também era palco de eventos relacionados.
Entre àqueles que se manifestaram sobre o assunto foi o icônico escritor araraquarense Ignácio de Loyola Brandão (86), dono da décima primeira cadeira da Academia Brasileira de Letras e um dos expoentes artísticos máximos da Morada do Sol.
Em sua crônica mais recente para o Estadão, ele afirma que “poucos podem imaginar o que representa a perda da Livraria Cultura para todos nós”. “Lancei mais de doze livros ali. Todo mundo adorava lançar livros lá”, conta. (Leia a coluna completa aqui)
A Cultura estava em recuperação judicial desde 2018, quando declarou à Justiça ter dívidas de R$ 285 milhões. A empresa pretende recorrer da decisão que decretou sua falência pelo não cumprimento do plano de recuperação judicial, mas sua situação financeira se deteriorou nos últimos anos mesmo com a proteção contra a falência.