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‘Tarcísio Meira ocupa, agora, o seu lugar no panteão da dramaturgia’

Jornalista e fã araraquarense Jonas Gonçalves comenta o legado do artista, que morreu nesta quinta-feira, vítima de complicações da Covid-19

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Ator faleceu um dia após a partida de outro grande nome da dramaturgia brasileira, Paulo José. (Foto: Divulgação)

Apontando por público e imprensa com um dos principais atores do país, o paulista Tarcísio Meira morreu nesta quinta-feira, aos 85 anos, em decorrência de complicações da Covid-19.

Ele e a esposa, a atriz Glória Menezes, de 86 anos, foram internados em 6 de agosto no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para se tratar da doença causada pelo coronavírus. Tarcísio estava intubado, enquanto Glória, com quadro de sintomas leves, segue internada no centro de saúde.

Entre novelas, séries e teleteatros, Tarcísio carimbou seu nome em mais de 60 papéis. Sua carreira começou na década de 50, no Grande Teatro Tupi. Seu último trabalho, em 2019, foi no teatro, com a peça “O Camareiro”.

Para o jornalista (e fã) araraquaernse Jonas Gonçalves, ao longo de mais de 60 anos, o artista foi sinônimo de “galã da TV”, mas também marcou o teatro e o cinema, sendo referência absoluta em termos de presença em cena (comparado, carinhosamente, pelos colegas a um urso pelo porte).

“Ele tinha uma imposição natural perfeita para protagonistas: de João Coragem a Renato Villar, passando por Felipe de Alcântara e pelo Capitão Rodrigo Cambará, entre tantos outros. O grande Tarcísio Meira deixou o palco da vida para ocupar o seu lugar no panteão da dramaturgia”, escreve Gonçalves em suas redes sociais.

A morte de Tarcísio Meira ocorre um dia após o falecimento de outro grande nome da dramaturgia nacional: Paulo José. Aos 84 anos, ele tinha Parkinson e morreu em decorrência de uma pneumonia após 20 dias de internação.

(Por Matheus Vieira)