CARTER CENTER
A missão internacional independente Carter Center, garantiu, pelos seus representantes que acompanharam a eleição na Venezuela, a vitória esmagadora do oposicionista Edmundo Gonzalez sobre o ditador Nicolás Maduro, “por margem intransponível”. A oposição já havia anunciado ter vencido por 67% contra 30% de Maduro, notícia que adiantamos na última Seção, colocando mais que o dobro de votos sobre o ditador: 3,8 milhões de sufrágios.
OPOSIÇÃO VENCE…
Os observadores da missão internacional, anunciaram o resultado de sua checagem, após a verificação das atas eleitorais do pleito de 28 de julho, coletadas pela sociedade civil e por partidos opositores em todas as cidades. A Carter Center criticou “a fata de transparência e o aparelhamento das instituições venezuelanas pelo regime chavista. O fato de não divulgarem as atas até agora – pedida pelo mundo – levanta suspeitas sobre o resultado anunciado, disse Ian Batista, chefe da missão. O governo brasileiro também pediu a divulgação das atas.
MAS NÃO LEVA…
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) – submetido a Nicolás Maduro – se negou a divulgar as atas por cidades ao governo brasileiro e aos observadores internacionais. Ao contrário, se apressou em divulgar o resultado afirmando a vitória esmagadora de Maduro. EUA, Chile e outros países contestaram a reeleição do atual presidente, no poder há 11 anos. O cara de pau do presidente Lula, mesmo sendo desrespeitado disse não ter visto “problemas na votação”.
‘LULA COLHE VEXAME’
A imprensa do Brasil e do mundo, afirmam que “a camaradagem do presidente Lula e do PT com o ditador venezuelano Nicolás Maduro, produziu mais um vexame para o Brasil. Planalto, Itamaraty e seu chefe de fato, Celso Amorim, prostraram-se diante da fraude eleitoral escancarada do regime chavista e da repressão implacável a políticos e opositores”. Pedem a Lula que evite o degaste e lute por uma transição pacífica para a democracia no país vizinho.
BRASIL EXPULSA DIPLOMATA
O Governo Lula (PT), em retaliação ao Governo da Nicarágua, decidiu expulsar do Brasil a embaixadora daquele país, Fúlvia Patrícia Castro Matus. A decisão é uma resposta à expulsão, pelo regime do ditador Daniel Ortega, do representante brasileiro em Manágua, Breno de Souza da Costa. Os problemas começaram após Lula interceder – a pedido do Papa Francisco – pela libertação de um bispo perseguido pela ditadura de Daniel Ortega, que lhe foi negada.
NUNES PUXA EMPATE
Pela segunda vez, Pesquisa DataFolha traz novo empate na disputa eleitoral pela Prefeitura da Capital São Paulo. Segundo o instituto, nesta pesquisa realizada entre 6 e 7 agosto, o prefeito Ricardo Nunes (MDB), com 23% das intenções de voto, puxa empate com Guilherme Boulos (PSOL) que aponta 22% dos sufrágios na margem de erro. Em terceiro, com 14% para cada um, empatam também o apresentador José Luiz Datena (PSDB) e o coach Pablo Marçal (PRTB).
NUNES VENCE 2º TURNO
Tábata Amaral (PSB) aparece em quarto com 7%, Maria Helena (Novo) tem 4%, João Pimenta (PCO), 2% e Altino (PSTU), 1%. Ricardo Sanese (UP) e Fernando Fantauzzi (DC), não pontuaram. Brancos e Nulos, 11% e os Indecisos seriam 3%. Sem Datena, Nunes iria a 26% e Boulos a 24%. Caso o Segundo Turno fosse hoje, Nunes venceria a eleição com 49% dos votos e Boulos perderia o pleito marcando 36% dos sufrágios. Brancos e Nulos: 13% e os Indecisos apenas 2%.
CLIMA E INCÊNDIOS
As mudanças climáticas agravaram em 40% as condições de seca, calor e vento no Pantanal que levam aos incêndios recordes que assolam o bioma, neste ano (2024), aponta estudo, divulgado na quinta-feira, dia 8. A pesquisa realizada pela Rede Internacional de Cientistas WWA (World Weather Attribution), concluiu também que as alterações no clima causadas pelas ações humanas, aumentaram de quatro a cinco vezes as chances de ocorrerem no Pantanal as queimadas catastróficas de junho. As cidades ainda estão cercadas pelas fumaças.
REVERÊNCIA À REBECA
Uma das coisas mais bonitas que vi nas Olimpíadas de Paris – E foram tantas, da Inclusão, da “Igualdade, Fraternidade e Liberdade” da Revolução Francesa de 1789 – foi a reverência humilde e grandiosa da incrível Simone Biles (1ª do Mundo) e da não menos poderosa Jordan Chiles (3ª do Mundo) à nossa diva Rebeca Andrade (2ª do Mundo e maior medalhista brasileira até hoje). A atitude de reconhecimento a uma adversária, mostra o espírito das Olimpíadas desde que surgiram na Grécia, de congraçamento dos Povos, da Raça Humana e dos Gêneros!
FIM DA GUERRA, SÓ JOGOS
Quando as Olimpíadas surgiram na Grécia antiga, sábios, sonhadores e políticos acreditavam que as guerras entre os povos e cidades-estados, acabariam e que as disputas entre os diferentes e fronteiras, se dariam apenas nos campos dos esportes, extravasando inimizades e pensamentos dos que se achavam melhores e mais fortes. Nas luzes, tudo se clareou e a humanidade sonhava com um mundo libertário, sem Deus e apenas da razão. Infelizmente nada disso aconteceu e as guerras continuaram. Os humanos se matando uns aos outros!
PARIS + DE 2.100 ANOS
Paris: “Cidade Luz”! – Uma das mais lindas do Planeta – tem mais de 2.100 anos! Não se sabe ao certo! Na antiguidade chamava-se Lutèce, até a conquista de César em 52 aC e passou a Pari com o erre de cabeça para baixo… Organizou uma das Olimpíadas mais brilhantes, pacífica e incluída de todos os tempos! E o que dá mais gosto, eleva e inebria a alma, é ver atitudes como de Simone e Jordan, atletas que se cumprimentam, torcem e consolam uns aos outros.
INCENTIVO AO ESPORTE
A gente sabe que o Brasil não é nenhuma potência Olímpica. Mas por quê? Porque falta aos nossos líderes, primeiro acabarem com a fome, diminuírem as desigualdades e o racismo… Segundo darem oportunidade aos nossos jovens! Quase a metade dos campeões do mundo vieram de projetos sociais. Faltam políticas públicas para os esportes em geral. Perdemos o protagonismo nos esportes coletivos que nos colocavam na vitrine do mundo, como o futebol. Nas olimpíadas, chegamos mais longe na de Tókio, 2021, com 21 medalhas… Sete de ouros, seis pratas e oito de bronzes… Duas a mais que na Rio 2016. Nesta temos apenas 18, três de ouro apenas, seis pratas, nove bronzes. Talvez não alcancemos Tókio… Mas tudo bem! Só de vermos nossos atletas entre os melhores, disputando, já é bastante para o nosso consolo!