
Paralisação que havia entrado no seu quarto dia chegou ao final e os servidores públicos municipais retornam nesta segunda-feira (26) às suas atividades normais. Foi essa, a mobilização mais acalorada dos últimos tempos para se chegar a um consenso, durando pelo menos três horas as conversações entre o governo, servidores e o Sismar, sindicato que representa a categoria no seu todo.
Os prejuízos já vinham aborrecendo a população que passou a exigir celeridade nas negociações. Para isso, as partes envolvidas foram para o diálogo, com abertura da Prefeitura Municipal que vinha endurecendo o enfrentamento na mesa do debate. Os servidores sabendo que as consequências políticas seriam maiores para o governo passaram a pressionar e se afastar das suas atividades, mantendo as essenciais, normalmente.
Colocada no centro das discussões a terceira proposta discutida entre as partes prevaleceu com a previsão de um reajuste salarial de 5,53%, com base no Índice de IPCA (Preços ao Consumidor Amplo), elevando o piso do funcionalismo para R$ 2.100, além do acréscimo de R$ 200 no vale-alimentação, que deve chegar até R$ 1.050, seguindo os critérios de assiduidade previamente estabelecidos.
Em linhas gerais o reajuste salarial de 5,53%, corresponde ao IPCA acumulado até abril de 2025, como recomposição da inflação do período para os servidores que ganham um salário acima de R$ 2.100,00; houve um acréscimo de R$ 200,00 no auxílio-alimentação que chega a R$ 640,00 fixos, mantendo-se o bônus alimentação de R$ 240,00 que inseridos no auxílio-alimentação, pode chegar a R$ 1.050,00.
Outro pormenor anunciado na composição é o acréscimo de duas faltas abonadas, que ficarão vinculadas do absenteísmo da categoria durante o período de avaliação por seis meses, reza o acordo, que ainda prevê tolerância de duas horas faltas, mediante a apresentação do atestado médico, cumprindo-se critérios estabelecidos para a concessão do bônus alimentação.