Recebido no aeroporto da Embraer em Gavião Peixoto, neste domingo (08), pelo prefeito Edinho Silva e o secretário de Segurança Pública, coronel João Alberto Nogueira Júnior, o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, trafegou pela estrada de Gavião Peixoto e chegou em Araraquara dentro do combinado.
Sua permanência no lugar onde seis pessoas de uma mesma família morreram no último dia 28 após serem tragadas por água e terra – dado ao desabamento da pista sobre o Ribeirão das Cruzes – vistoriado em outubro, não durou mais que três minutos, tempo em que o repórter do RCIA, Tadeu Alves ficou à espera do pronunciamento prometido por Lula. O que não aconteceu.
Lula preferiu não comentar os fatos e cumprindo agenda foi para a Prefeitura Municipal com o objetivo de se reunir com o prefeito Edinho e lhe garantir os recursos necessários para reconstruir a cidade o mais rápido possível, depois que dois ministros do seu governo aqui estiveram anunciando a colaboração do governo e apresentando que de fato – alguns pontos do municípios foram destruídos.
A Prefeitura Municipal de Araraquara investiu na segurança do presidente da República mandando instalar um tapume de zinco para impedir que manifestantes anti-petistas se aproximassem do presidente. O grupo ficou instalado na Avenida 36 com a Rua Castro Alves se digladiando com rivais da esquerda, sendo necessária a intervenção da Polícia Militar que decidiu separar os manifestantes – da esquerda na calçada da Farmácia Drogaven e os da direita na entrada do Savegnago.
Em alguns momentos o ambiente se tornou tenso sendo necessária a intervenção militar, pedindo que os grupos se mantivessem apartados pelo canteiro central da Avenida 36. Insuflado, um pequeno número de petistas gritava pelo nome do presidente e o outro aos berros de – ladrão, cadeireiro e presidiário.
Contudo a curta permanência de Lula no local tinha uma explicação: o Congresso Nacional estava sendo tomado pelos bolsonaristas se acentuando a preocupação com o temor das manifestações crescerem.