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Acuado pela invasão do Congresso em Brasília, Lula entra e sai de Araraquara

Por menos de cinco minutos o presidente da República viu o tamanho do buraco aberto na 36; ignorou o palco onde faria o pronunciamento que constava da agenda e se dirigiu até a Prefeitura para se reunir com o prefeito. Depois fez um discurso simplório contra a invasão do congresso e que define nesta semana o que pode fazer por Araraquara.

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Na Prefeitura, Lula fez críticas a invasão do Congresso e tentará descobrir quem são os financiadores do movimento

Recebido no aeroporto da Embraer em Gavião Peixoto, neste domingo (08), pelo prefeito Edinho Silva e o secretário de Segurança Pública, coronel João Alberto Nogueira Júnior, o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, trafegou pela estrada de Gavião Peixoto e chegou em Araraquara dentro do combinado.

Sua permanência no lugar onde seis pessoas de uma mesma família morreram no último dia 28 após serem tragadas por água e terra – dado ao desabamento da pista sobre o Ribeirão das Cruzes – vistoriado em outubro, não durou mais que três minutos, tempo em que o repórter do RCIA, Tadeu Alves ficou à espera do pronunciamento prometido por Lula. O que não aconteceu.

Manifestação da Direita na Avenida 36

Lula preferiu não comentar os fatos e cumprindo agenda foi para a Prefeitura Municipal com o objetivo de se reunir com o prefeito Edinho e lhe garantir os recursos necessários para reconstruir a cidade o mais rápido possível, depois que dois ministros do seu governo aqui estiveram anunciando a colaboração do governo e apresentando que de fato – alguns pontos do municípios foram destruídos.

A Prefeitura Municipal de Araraquara investiu na segurança do presidente da República mandando instalar um tapume de zinco para impedir que manifestantes anti-petistas se aproximassem do presidente. O grupo ficou instalado na Avenida 36 com a Rua Castro Alves se digladiando com rivais da esquerda, sendo necessária a intervenção da Polícia Militar que decidiu separar os manifestantes – da esquerda na calçada da Farmácia Drogaven e os da direita na entrada do Savegnago.

Grupo em defesa de Lula na 36

Em alguns momentos o ambiente se tornou tenso sendo necessária a intervenção militar, pedindo que os grupos se mantivessem apartados pelo canteiro central da Avenida 36. Insuflado, um pequeno número de petistas gritava pelo nome do presidente e o outro aos berros de – ladrão, cadeireiro e presidiário.

Contudo a curta permanência de Lula no local tinha uma explicação: o Congresso Nacional estava sendo tomado pelos bolsonaristas se acentuando a preocupação com o temor das manifestações crescerem.