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Após 13 horas de julgamento, mulher é condenada a 18 anos pela morte do marido no Jardim Maria Luíza

A ré estava presa em Maceió, após ter sido presa no município de Delmiro Gouveia que tem cerca de 50 mil habitantes e faz divisa com a Bahia. No início das investigações a mulher fugiu sendo presa em março do ano passado. O seu companheiro que ajudou a esconder o corpo permaneceu preso, sendo colocado em liberdade após sessão do Júri nesta terça-feira.

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Fórum, onde foi realizado o julgamento de Valdinete

Sessão do Júri no Fórum de Araraquara nesta terça-feira (5), durou cerca de 13 horas, quando foi anunciada a sentença condenatória de Valdinete Lima Ribeiro, devendo a ré cumprir uma pena de 18 anos de prisão em regime fechado por homicídio triplamente qualificado. Após matar o marido, a mulher contou com a ajuda do amante para ocultar o corpo da vítima.

A ocorrência foi registrada em outubro de 2022 no bairro Jardim Maria Luíza, em Araraquara e de acordo com a mulher, se deu por conta das agressões que vinha sofrendo, praticadas pelo marido Júlio César Ribeiro, então com 48 anos de idade, utilizando um facão.

Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público, a mulher após golpear o marido, ligou para o seu companheiro que ajudou na ocultação do cadáver em uma cova rasa nas proximidades do Maria Luíza. A mulher havia comentado inicialmente que – o autor do crime seria o companheiro, porém algum tempo depois, ela fugiu para o interior de Alagoas, cidade de Delmiro Gouveia, onde foi presa, confessando o crime.

Com o desaparecimento de Júlio César as investigações foram direcionadas para o companheiro de Valdinete que em sendo detido confessou ter ajudado a mulher a esconder o corpo enrolado em um tapete numa vala rasa em mata no Maria Luíza. Ele então contou como ocorrera o crime no interior da residência, mas a esta altura ela já havia fugido para Alagoas, sendo presa em março de 2023.

Valdinete terá que cumprir pena de 18 anos de prisão em regime fechado por homicídio triplamente qualificado, com base em motivo torpe, emprego de meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. O seu agora ex-companheiro ganhou a liberdade, após ser condenado a 1 ano de prisão por ter ajudado a ocultar o cadáver; como permaneceu preso, sua pena foi considerada cumprida.