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Após exame de DNA, justiça determina devolução de cachorrinha à tutora

Cachorra da raça shih-tzu estava em posse de um mulher que, apesar da decisão do juiz, não entregou o animal à tutora; caso ganhou repercussão nacional

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Cacau recebeu Chewie neste final de tarde

Uma cachorrinha da raça shih-tzu chamada Chewie acabou virando caso de justiça em São Carlos/SP. O pet fugiu há três anos da casa da técnica de enfermagem Catiene (Cacau) Aloa da Silva Oliveira que, após buscas e ações nas redes sociais, conseguiu descobrir o paradeiro do animal, que estava em uma residência em outro bairro.

A luta, então, passou a ser conseguir a devolução de Chewie. A história ganhou repercussão nacional após reportagem exibida neste domingo (26) no programa Fantástico, da rede Globo.

Para reaver Chewie, a sua tutora entrou na Justiça, mas a expectativa pelo reencontro permanece uma incógnita, já que a mulher que estaria com Chewie sumiu. Ela deveria devolver a cachorrinha no dia 16 de dezembro.

Para Carol Mattos Galvão, advogada de Cacau no caso, apesar do exame de DNA ter provado a identidade de Chewie, até o momento o animal não foi devolvido. O exame de DNA foi feito através de Luck, filho de Chewie, que vive com a família de Cacau, comprovando vínculo genético.

Diante dessas evidências, a mulher que estava com a cachorra deveria devolvê-la a Cacau, que chegou a enfeitar a casa para uma calorosa recepção, com a família toda reunida. Mas quando o oficial de Justiça foi buscar Chewie, a sogra da mulher que estava com o pet informou que ela não morava mais naquele endereço e não sabia seu paradeiro.

O oficial de Justiça chegou a ir até o trabalho da mulher, que acabou dando como desculpa uma “emergência” para não ir ao serviço e desde então está sumida. Segundo a advogada Carol Galçvão, “foi arbitrada uma multa por litigância de má-fé”. Pelo descumprimento da decisão judicial  ficou definida multa diária de R$ 1 mil – limitada a R$ 10 mil – até que a ré entregue a cachorra.

Entenda o caso

Cacau teve a posse de Chewie com apenas 45 dias, através da doação feita por uma amiga. A chegada da nova companheira amenizou a perda de outra cachorra da técnica de enfermagem Catiene (Cacau) Aloa da Silva Oliveira.

Porém, em outubro de 2018, quando tinha dois anos de vida, Chewie desapareceu. Cacau na época residia na Bela Vista, em São Carlos/SP e procurou sua “melhor amiga” por toda a vizinha durante uma semana, mas sem sucesso.

Mãe de dois filhos, Cacau disse que Chewie dormia na cama deles. Foram momentos de tristeza e desespero até que, há um ano e meio, ações nas redes sociais deram resultado e a família recebeu uma mensagem informando o local onde a cachorrinha estava em posse de uma mulher, sendo chamada pelo nome de Pandora.

Desde então Cacau passou a investigar, descobriu o endereço da mulher e foi atrás de Chewie, mas não encontrou a cachorra. Segundo ela, a mulher teria dito que a cachorrinha não estava lá naquele momento, mas que a entregaria no dia seguinte. Mas isso não ocorreu até esta segunda-feira (27). (com informações do SCA)