Um crime ocorrido em maio de 2023 no Conjunto Habitacional dos Oitis em Araraquara, levou a julgamento nesta terça-feira (24) Carlos Henrique Telles Rosa, denunciado pelo Ministério Público de São Paulo por homicídio qualificado.
Carlos Henrique permaneceu escondido durante 20 dias até que acabou sendo preso pela morte de Whelisson dos Santos Almeida que levou um tiro no peito. O criminoso foi detido pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) e teve sua prisão preventiva decretada pela Justiça.
A prisão de Carlos Henrique, 32 anos, se deu no dia 24 de junho após perseguição policial. O assassino estava em frente da sua casa no Jardim Victório De Santi e ao ver uma viatura da Polícia Civil procurou fugir do local utilizando sua moto.
Por várias vezes os policiais sinalizaram para que ele se entregasse, contudo seguiu na fuga e se sentindo encurralado em determinado momento: abandonou a moto e correu, sendo apanhado em seguida.
A ele os policiais anunciaram a voz de prisão e lhe deram ciência sobre o mandado de prisão, sendo conduzido até o Plantão Policial. Ele não quis falar sobre os motivos que o levaram a matar o desafeto nos predinhos dos Oitis, zona sul da cidade.
As autoridades policiais acreditavam então num desentendimento entre os dois, poucos dias antes. Naquela manhã, destacou à imprensa, ele teria ido ao encontro de Whelisson nas proximidades do Bloco 02 dos predinhos e na parte dos fundos do condomínio cometeu o crime. O SAMU chegou a ser acionado para socorrer a vítima, porém apenas foi constatado o óbito.
Já fazia algum tempo que a Polícia Civil, através do seu setor de investigações, tinha informações sobre a participação de Whelison no crime e vinha realizando monitoramento enquanto era preparado o mandado de prisão. Quinze dias depois foi preso, publicou a imprensa no dia 24 de junho.
Ao longo das investigações uma outra versão foi dada, de que Carlos Henrique teria agido em defesa de uma outra pessoa que naquele momento se sentiu ameaçada por Whelison que estaria de posse de uma faca. Whelison foi baleado e morreu no local, prevalecendo no julgamento a tese de que – Carlos Henrique agiu em defesa de terceiro, sendo condenado o réu a três anos e nove meses de prisão em regime semiaberto apenas pela posse de arma.