Policiais Militares quando chamados para atendimento de uma ocorrência nesta quinta-feira (11) não precisaram de muito tempo para entender o que havia acontecido na região do Jardim Arco Íris, em Araraquara. Era um furto misturado com tentativa de homicídio, detalhadamente explicado aos PMs.
O que impressionou a todos foi a surra que um ladrãozinho pé-de-chinelo, levou após furtar a carteira de um trabalhador que havia estacionado o veículo para descarregar mercadoria juntamente com um colega no bairro. A carteira com documentos pessoais e cartões fora furtada do interior do carro.
Ao dar falta, o entregador viu que o saquinho com duas alianças e uma correntinha de ouro, bens de estimação, também tinham sido levados pelo ladrão. Só que a vítima, 28 anos de idade, ficou ainda mais irritada com a chegada de notificações em seu celular sobre compras que estavam sendo realizadas com o cartão por aproximação, uma delas em casa de rações e a outra em supermercado do Jardim Cruzeiro do Sul.
Na Rua Lavíneo de Arruda Falcão foi que a vítima acabou encontrando o autor do furto, dando-lhe uma surra com um pedaço de pau e não fossem alguns populares o ladrão teria morrido de tanto apanhar, dada a fúria do homem que estava em companhia do amigo.
O bandido a esta altura, parecendo que havia sido atropelado por um trem-bala, cheio de ferimentos e sangrando, estava sendo amparado por funcionários de um estabelecimento comercial distribuidora de bebidas.
E foi neste lugar que os policiais ouviram toda a história, e, durante a revista no criminoso encontraram com ele o cartão e também as peças de ouro, no entanto, a carteira tinha sido desovada em lugar incerto e não sabido. Os ânimos foram acalmados o ladrão passou pela UPA por conta dos pontos que teve que receber, rumando todos para o Plantão Policial.
A esta altura o bandido estava acompanhado da sua esposa e ao ser questionado se gostaria de representar contra o homem que lhe bateu, por tentativa de homicídio, disse que não, pois, vai que eu apanho outra vez. Mas, isso não o livrou de ser preso e encaminhado para a cadeia pública de Santa Ernestina, confessando até mesmo para sua mulher que havia roubado o trabalhador.