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Após vereador chamar professores de “maconheiros”, Comissão manifesta respeito aos profissionais de Educação

Carlão do Jóia (Patriota) falou que professores de história são maconheiros; Comissão da área é composta pelos vereadores Gerson da Farmácia (MDB), Luna Meyer (PDT) e João Clemente (PSDB)

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Comissão de Educação da Câmara Municipal de Araraquara: Luna Meyer, João Clemente e Gerson da Farmácia

A Comissão de Educação da Câmara Municipal de Araraquara, composta pelos vereadores Gerson da Farmácia (MDB), Luna Meyer (PDT) e João Clemente (PSDB), divulgou nota pública manifestando respeito, admiração e solidariedade aos profissionais do setor da educação, em especial aos professores.

Segundo os representantes dessa comissão, as palavras desrespeitosas dirigidas aos professores, taxando-os de “professores de História maconheiros”, proferidas pelo vereador Carlão do Jóia (Patriota), na Sessão Ordinária desta terça-feira (6), não representam suas opiniões.

No texto enviado à imprensa, a comissão cita o educador Paulo Freire. “Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. As pessoas mudam o mundo, disse Paulo Freire. E a peça central dessa mudança é a figura do professor. Como mediador do conhecimento, cabe a ele, educador, estimular a dúvida, a crítica, a curiosidade e a busca pelo saber. Esta reflexão, sim, representa o pensamento desta comissão”.

A comissão ressaltou ainda que em países desenvolvidos, como Japão, Alemanha e Canadá, esse profissional, que possibilita a formação de todos os outros, é tão valorizado. “Com carreiras atrativas, recebendo, muitas vezes, incentivo da própria família para seguir o ofício, o professor é prioridade para nações que servem de exemplo para o resto do mundo”, completa.

“Sem alguém para ensinar e incentivar a pesquisa, não há tratamentos de saúde, vacinas, políticas públicas, leis, artes, nem safra que vingue, portanto nem alimento e nem Estado. O professor merece respeito sim, pois, sem ele seria impossível formar cidadãos, passarmos adiante nossa história, aprendermos com os erros do passado e existirmos enquanto sociedade livre e autônoma”, finaliza a comissão.