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Araraquara participa do Laboratório Urbano de Políticas Públicas Alimentares

Cidade teve sua experiência relatada pela coordenadora de Segurança Alimentar da Prefeitura, Silvani Silva

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Participantes do encontro

O Laboratório Urbano de Políticas Públicas Alimentares (LUPPA), que é uma plataforma colaborativa criada para facilitar a construção de políticas alimentares municipais integradas, participativas e com abordagem sistêmica, realizou sua primeira reunião, de forma online, e contou com representantes de 23 municípios brasileiros — além das cidades mentoras, que foram Curitiba-PR, Belo Horizonte-MG e Recife-PE — e Araraquara foi uma das cidades que tiveram suas experiências compartilhadas nessa área.

A cidade foi representada pela coordenadora de Segurança Alimentar da Prefeitura, Silvani Silva, que explicou sobre as políticas públicas que envolvem esse segmento. “Em tempos onde a fome assombra o país, é muito importante partilharmos nossos conhecimentos com as demais cidades e com elas adquirir novos conhecimentos e medidas de combate à fome e à pobreza. Somente ensinando e aprendendo podemos fazer uma política de segurança alimentar eficiente, eficaz e efetiva, que dê conta de solucionar a questão”, explicou.

Segundo ela, o LUPPA começou em agosto de 2021 com uma série de webinars abertos ao público em geral, que trouxeram os principais temas e desafios contemporâneos para a formação dos sistemas alimentares urbanos. Desde então, foram várias reuniões com workshops, mesas-redondas, desafios e diálogos, que se estenderam até as últimas semanas. “Foi uma longa jornada de troca de experiências e debates em torno das políticas de segurança alimentar e nutricional”, completou Silvani.

O CONCEITO DO PROJETO

O LUPPA é um projeto idealizado pelo Instituto Comida do Amanhã, realizado em conjunto com o ICLEI América do Sul, com parceria metodológica da Reos Partners, e que conta com o apoio do Instituto Ibirapitanga e do ICS – Instituto Clima e Sociedade.

O projeto foi idealizado como uma ferramenta para apoiar cidades a alcançarem sistemas alimentares saudáveis para as pessoas e o planeta, resilientes às vulnerabilidades climáticas e econômicas, e promotores de justiça social, a partir da construção democrática de políticas integradas e coerentes, que tratem de forma sistêmica os desafios alimentares urbanos.

Trata-se de um laboratório de políticas públicas que responde à necessidade de ampliar o número de cidades brasileiras que elaboram políticas estratégicas e plurianuais para a alimentação, e responde também à necessidade de se ampliarem as fontes de dados e informações sobre os sistemas alimentares locais.