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Araraquara perde nesta quinta-feira, Roberto Alves Cintrão, professor e ex-diretor do antigo IEBA

Sua morte causa enorme tristeza entre os antigos companheiros, professores e ex-alunos do IEBA, onde ele também foi diretor período mais importante da escola em Araraquara. Seu sepultamento ocorre nesta sexta-feira, de acordo com a família.

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IEBA era o prolongamento da casa de Roberto Alves Cintrão, nome histórico da nossa Educação

Araraquara perdeu nesta quinta-feira (26), o professor Roberto Alves Cintrão, personalidade do campo educacional em nossa cidade no período de 70 a 90, quando teve notável atuação como diretor do Instituto de Educação Bento de Abreu, posteriormente EEBA.

A convivência de Cintrão com a escola fundada em 1914, foi bem ampla; no início, era um Colégio particular e seu primeiro endereço foi no prédio onde hoje funciona a Casa da Cultura. Chamava-se Araraquara College e foi fundado por L. J. Lane e Rufus Lane, ligados ao Mackenzie College de São Paulo. Nessa época havia 127 alunos primários e 65 secundários.

Em 1932, o Estado assumiu o ginásio e ele foi transformado em Ginásio Estadual de Araraquara por influência do político Bento de Abreu Sampaio Vidal. No ano de 1943, a instituição passou a ter o nome de Colégio Estadual de Araraquara.
Já em 1956 foi incorporado à Escola o curso de Aperfeiçoamento e a Escola se tornou Instituto de Educação Bento de Abreu (IEBA), sigla pela qual é conhecida até hoje.  No ano seguinte, passou a oferecer o curso Ginasial noturno e depois  transferida para a Rua Padre Duarte, endereço atual. Em 1967, a instituição passou a denominar-se Instituto de Educação Estadual Bento de Abreu.
No ano de 1976, devido à redistribuição da rede física no estado de São Paulo transformou-se em Escola Estadual de 2º Grau “Bento de Abreu”. Já nesta época, Cintrão ocupava o cargo de diretor do estabelecimento de ensino. Em 1996, houve nova redistribuição da rede escolar, passando a se chamar Escola Estadual Bento de Abreu (EEBA), atendendo somente alunos do ensino médio.
Em toda essa trajetória histórica do antigo IEBA, nos anos 70, Cintrão estave presente contribuindo decisivamente com o seu trabalho e donhecimento. Seu falecimento causou enorme tristeza entre a classe dos professores e ex-alunos, que tinham nele um mbrilhante companheiro.

Ele faleceu aos 89 anos de idade; viúvo de Angela Maria Pezza Cintrão, deixa 05 filhos, netos,  parentes e  amigos. O seu velório será realizado nesta sexta-feira (27) das 07h às 10:15h; saindo o féretro do Velório Almeida em seguida para o Cemitério São Bento.