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Araraquara registra saldo positivo de vínculos formais de trabalho em junho, diz Sincomercio

O setor que mais contribuíu para a expansão dos vínculos formais de trabalho em Araraquara foi a construção civil, com a criação de 81 novos postos

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Além da construção civil destaque para o setor agropecuário

Araraquara apresentou saldo positivo de vínculos formais em junho de 2023, segundo análise do Núcleo de Economia do Sincomercio Araraquara baseada nos dados fornecidos pelo Ministério do Trabalho. No período, foram realizadas 3.141 admissões e 3.047 desligamentos, resultando em um saldo de 94 novos postos de trabalho criados. Com esse acréscimo, o estoque da cidade atingiu a marca de 78.286 vínculos ativos.

Comparado ao mesmo período do ano anterior, houve uma redução no saldo de novos postos de trabalho. Em junho de 2022, a cidade contabilizou 127 novos empregos. “Essa diminuição no saldo foi verificada não apenas em Araraquara, mas também em todo o estado de São Paulo, na região Sudeste e no Brasil como um todo”, explica Bernardo Carvalho, pesquisador do Núcleo de Economia do Sincomercio.

Os setores que mais contribuíram para a expansão dos vínculos formais de trabalho em Araraquara foram a construção civil, com a criação de 81 novos postos, seguida pela agropecuária, com 50 novos empregos, e o comércio, com 30 novas vagas. Entretanto, outros setores experimentaram uma redução no número de postos de trabalho, como a indústria, que teve 28 desligamentos, e o setor de serviços, que registrou 39 desligamentos.

Ao analisar a faixa etária dos trabalhadores contratados e desligados em junho, observou-se que o grupo etário entre 18 e 24 anos foi o mais contratado, seguido pela faixa de 25 a 29 anos. Por outro lado, a faixa etária de 50 a 64 anos foi a que mais perdeu postos de trabalho durante o mesmo período.

Quanto ao nível de escolaridade, as contratações ocorreram principalmente em candidatos com ensino fundamental completo, incompleto e ensino médio incompleto. Por outro lado, os desligamentos foram mais significativos entre aqueles com ensino superior completo e incompleto, mantendo a tendência dos últimos meses.

“Apesar da expansão geral dos vínculos formais de trabalho, os movimentos setoriais e de contratação por faixa etária e escolaridade acendem um alerta em relação aos custos com mão de obra. A redução em setores importantes pode acarretar na perda de eficiência e experiência em atividades produtivas”, ressalta Bernardo.

(Acesse o estudo completo aqui)